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Archive for the ‘mobilidade’ Category

Para Finalizar.

A experiência do TEDxSudeste foi muito além do que pode ser transposto em texto. Tenho acompanhando as postagens de alguns sobre o tema e é nitidamente claro que o TED ficou em cada um de um jeito que não dá pra parar de pensar. Cada coisa que foi dita naquele sábado está ecoando na minha cabeça e tenho certeza que muita coisa ainda será dita ou feita como reflexo daquela dose de inspiração. Como uma grande amiga me disse, estou precisando acabar de “viver o TED”.

Apesar de não ter comentado de outras palestras, não quer dizer que elas não tenham me marcado. Exemplos: Já era fã do Vik Muniz e de seu maravilhoso trabalho. Entender um pouquinho mais do seu processo criativo foi demais. Conhecer ao vivo e a cores Rodirgo Pimentel – o verdadeiro Capitão Nascimento – idem. Jaime Lerner, Marcelo Yuka, Jean Paul Ganem, Cezar Taurion, Vasco Furtado e todos os outros idem idem idem idem. Cada um com uma proposta. Cada proposta me impactando de uma forma diferente.

A impressão que tenho é de que qualquer coisa mais que escrever do TEDxSudeste vai soar pouco. Paro por aqui.

O que aconteceu na cúpula do Planetário da Gávea naquele sábado desencadeou um processo irreversível. E a experiência do TEDxSudeste ecoa em mim como o retumbar do big bang que propaga no espaço.

Aos organizadores, obrigada pela experiência. Aos palestrantes, obrigada pela inspiração.

* Só pra não perder o costume, alguns links que lembrei e que têm alguma relação com o que ouvi por lá:

  • SnapScouts: Aplicativo Android para prevenção de crimes com base em Crowdsorcing e geolocalização – tem relação com a fala do Vasco Furtado sobre o WikiCrimes.
  • Point & Find da Nokia: Aplicativo para reconhecimento de imagens, reflete uma tendência e tem relação com a palestra da Karina Israel sobre realidade aumentada.
  • O Pic Nic do Cidade Eletronika ocorrido em BH ontem me lembrou uma mistrura dos  jardins do bloomproject.org.br, de Jean Paul Ganem, com a acupuntura urbana do Jaime Lerner. “Plantaram” grama no meio da rua, em frente à faculdade de arquitetura da UFMG, transformando o ponto num foco de enegria inacreditável. Não poderia haver melhor exemplo para a acupuntura urbana que o Jaime Lerner propôs em sua apresentação. Pessoas reunidas, num ambiente urbano, para fazer um pic nic no meio da rua ao som de tendências musicais do cenário eletrônico e tb ao som de grilos e passarinhos artificiais. Super descolado, cool e surreal. Se achar fotos do evento, compartilho no Twitter. Para sentir o clima, eis algumas fotos.
  • Trailer do Documentário sobre o trabalho de Vik Muniz.

** FIM **

Momento Tiete com Rodigo Pimentel 😛

Para ver o primeiro post da série TEDxSudeste, clique aqui.

Leia aqui o segundo post da série TEDxSudeste.

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Dando continuidade aos posts sobre o TEDxSudeste.

A minha idéia era de retomar a maratona, pela ordem de palestras, para falar das minhas impressões. Mas resolvi mudar um pouco a ordem e falarei agora de algumas das palestras que de uma forma ou de outra mais me interessaram, inspiraram ou marcaram. Até difícil isso, pois foi tudo muito legal. Afinal, o TED foi/é uma grande reunião de inventivos, sonhadores e visionários. E as vozes do coletivo – também inventivo, visionáro, sonhador e inspirador – agora ecoam na rede.

Andrew Essex falou sobre o assunto que mais me interesso na atualidade: mobilidade. Ele apresentou o projeto “The million” que promove o aprendizado através de dispositivos móveis. O bom aluno ganha créditos para usar em seu celular com sms, ringtones, chamadas y outras cositas más. Um projeto pra lá de interessante, que me inspirou em aplicações plausíveis para a realidade brasileira e que me fazem ter vontade de colocar a mão na massa. A Times magazine publicou uma matéria questionando se as escolas estariam subornando as crianças ao prometerem recompensas para alunos com bom desempenho escolar. Leia e tire suas próprias conclusões. Algumas citações de Essex: “It sucks to be poor especially when you are interested in education. It sucks even more to be poor in the age of smartphone technology”; “We live in exponential times and kids benefit from moors Law”, “We live the smartphone revolution”. E só pra não perder o costume, a minha grande provocação sobre o tema: seria a mobilidade o próximo grande negócio da década que se inicia? Mobilidade é prioridade? Relação direta com o que falei no painel cyberpunks do #12elw em BH.

E por falar em cyberpunk…

Sempre achei o TED a cara do Gil Giardelli. Estava pensando aqui e acho que ele foi quem me apresentou ao TED, há algum bom tempo. Acabo de me dar conta. As coisas viram tão rotineiras, que a gente acaba se esquecendo.

Gil despertou sentimentos nas mais variadas esferas. Para sintetizar a sua fala, cito o twitt poético de John Perry Barlow, homem que criou o termo “ciberespaço”:

O Gil falou de conceitos, ideias, pensamentos e referências, transpondo para a realidade atual, num emaranhado de sonhos reais e de inventivos modernos. Citando os precursores de conceitos em que a web se inspira, o Gil sabe falar do passado para projetar o presente. Se tem uma coisa que gosto e que constantemente cito em minhas aulas, é o lance de se olhar para o passado para compreender o presente e o futuro. Como bem diz Aloísio Magalhães, designer brasileiro, “O futuro deve ser visto como um estilingue. Quanto mais para trás se puxa, mais longe se consegue ir”. O Gil espelha demais essa citação. E desperta em cada um a vontade de fazer diferente, de mudar o mundo. Sua palestra foi intensa e com um volume absurdo de referências e imagens (tb em movimento). Citou Charles Leadbeater com a frase “você é o que você compartilha” que acabou ecoando na rede. Conheça o vídeo, que vale a conferida. Disse também que Galileu já falava em redes sociais, citou Einstein e de quebra meu pai, com seu Blog Física Fácil. So cool, so nice 🙂 😛  Dose de inspiração que carrega a essência do TED: de espalhar idéias, de trabalhar com a tecnologia e com o desenvolvimento humano. Olha aqui o que o Gil falou do TEDxSudeste: Já sonhou hoje?

John Perry Barlow é um grande visionário da rede. Cunhou o termo Cibercultura e em sua palestra disse que no final da década de 80 ele já previu que a mudança na distribuição da informação através da internet seria drástica a ponto de mudar o conceito de autoridades. Vê o Brasil como uma nação extremamente inclinada a usar a internet em seu máximo e vislumbra a grande possibilidade de sucesso do Brasil enquanto país. Sempre bom ouvir estrangeiros que apostam no Brasil. No Interminas ouvi isso duas vezes. E no TEDxSudeste, veio outro reforço, agora de um grande visionário 🙂 Dentre uma enxurrada de coisas interessantes, soltou “Let the kids be teachers”. Relação direta – mais uma vez – com o vídeo “A vision of Students Today”.

Fred Gelli falou de forma inspiradora sobre quão sábia é a natureza e de como devemos lançar um olhar para ela ao pensar em design. Combinação de cores, criação de “embalagens”, dentre tantas outras. E o melhor, o jeito da natureza de fazer negócios. Palestra interessantíssima e inspiradora. Além de olhar pro passado, pq não olhar para a natureza? Foi das palestras que mais gostei. Não sei porque, mas com a cabeça agora no travesseiro, lembrei desse vídeo aqui sobre sincronização e emergência, Sync, de  Steven Strogatz (trecho do TED 2004), vale conferir.

Neste post: last but not least Pedro Franchesi, o pequeno gênio. Como que pode ser tão novo, tão inteligente e tão fofo? Um adolescente/criança normal, mas totalmente anormal. Que desenvolveu aplicativos para iPhone aos 12 anos. Articulado na fala, mas infantil ao mesmo tempo, afinal tem só 13 anos. Me lembrou a minha irmã caçula, que quando pequena disseram que lembrava uma velhinha no corpo de uma criança. Em sueco existe uma palavra específica para esse tipo de criança-sábia. Hei de lembrar, é algo como “lilgame” (alguém aí fala sueco e pode ajudar, plis?). Pedro vc terá um futuro brilhante, mantenha os pés no chão e abrace as oportunidades! Vídeo pra mobile vai ser a próxima grande onda e ele já vislumbrou isso há algum tempo. Fica a dica 😉

*Acho que a frase de Andrew Essex “We live in exponential times and kids benefit from moors Law” foi feita pro Pedro! E a de JP Barlow “Let the kids be teachers” idem 😛

To be continued and concluded… 🙂 (Leia aqui)

Para ver o primeiro post da série TEDxSudeste, clique aqui.

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Aproveitando o ensejo de que “Mobilidade é a Prioridade“, e pra quem se interessou pela temática do Mobile Money, nos dias 25 e 26 de maio acontece no Rio de Janeiro o GSMA Mobile Money Summit – Unleash the power of Mobile Money. Bem no quintal de casa 🙂

Boa oportnidade para saber mais do que tem rolado sobre este “obscuro” mas promissor tema. O evento pretente reunir as principais “autoridades” mundiais, regionais e locais sobre o assunto, além de apresentar as inovações em produtos e serviços envolvendo Mobile Money.

Dentre os temas: Regulações, Modelos de Negócio, Gerenciamento de Fraudes e Riscos, Visões para 2020, Pagamentos Mobile G2P (Government to person), Análise de Comportamento do Consumidor.

E não é só isso. A chamada para trabalhos encerra amanhã (05/03/2010). Se você tem algum assunto à altura e apresentável, corre que ainda dá tempo (pouco, mas…). * Só que as inscrições pros mortais assitirem a conferência ainda não foram abertas. O que deve acontecer em breve. Fique ligado, o site oficial é este aqui.

Pros desatentos: O evento é promovido pela GSMA, a mesma associação que promove o Mobile World Congress (em que o Google anunciou o mote Mobile First neste ano).

E tenho dito 😉

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Um dos artigos mais sensatos que li nos últimos tempos é de autoria de Tomi T. Ahonen, autor de diversos livros sobre mobilidade, palestrante e consultor. O assunto básico do texto é sobre o fato de o Google estar oficialmente colocando a mobilidade em primeiro lugar em seus negócios.

Tomi Ahonen sabiamente destrincha e desvenda o porquê da força da mobilidade no mundo, independente do perfil do país ou do usuário, mostrando como os negócios mobile representam o futuro da próxima década.

What does it mean to you when Google says mobile first? Altamente recomendado.

Dentre os assuntos abordados, está o questionamento sobre a internet ter mudado o mundo, e uma reflexão espirituosa e muito bem colocada sobre o fato de haver inúmeras pessoas que não tiveram suas vidas mudadas com a rede. Tomemos como exemplo um profissional como um pedreiro, ou um lavrador, que não depende da tecnologia para sua atividade. Estamos falando do trabalhador braçal, não de seu chefe – o engenheiro ou o fazendeiro. Estes sim, dependem da internet para os negócios, para saber do clima, para envio de emails, etc, e tiveram suas vidas modificadas pela rede mundial de computadores.  Já o trabalhador braçal não vai depender da internet para as suas atividades do dia-a-dia – pescar, dirigir um trator, construir uma casa.

A gente tende a achar que o mundo é muito digitalizado, mas existe uma infinidade de pessoas que não dependem da rede profissionalmente de forma intensa – e isso não está relacionado ao poder aquisitivo ou ao nível de instrução, mas à atividade em si. Um médico ou fisioterapeuta podem até fazer o uso da rede e dos computadores para esclarecimento de dúvidas, contato com outros profissionais etc e tals. Podem usar a tecnologia em suas atividades para diagnósticos mais precisos, prontuários digitais, dentre outros. Mas não dependem dela para a execução de seu trabalho clínico (ex: uma consulta, examinar um paciente) – como dependem os publicitários ou advogados.

Os celulares, por outro lado, tiveram a capacidade de mudar bruscamente a vida de muito mais indivíduos – independente da atividade profissional ou colocação social – de uma forma quase que incomparável. As estimativas são de que em um futuro muito próximo a quantidade de linhas móveis supere a quantidade de pessoas no planeta.

O pescador analfabeto – que pela sua atividade e condição – tem a internet como inútil. Mas o celular, para este mesmo pescador, representa uma importante forma de comunicação (por voz e móvel),  que vai lhe permitir fechar negócios, consultar preços, dentre outros.

Este mesmo celular é o único meio que permite uma forma de transação comercial sem depender de operadoras de cartão de crédito ou bancos. Pode-se argumentar que o comércio eletrônico e o mobile banking têm crescido exponencialmente. No entanto, ambas as opções representam facilidades que são intermediadas pela rede, mas que dependem do cartão de crédito ou do serviço bancário. Já o Mobile Money – recurso que ainda engatinha, mas está em constante crescimento – permite a troca de valores, sem este intermédio, possibilitando o débito na conta do celular ao final do mês, ou o débito nos cartões pré-pagos, como por exemplo na compra de ring-tones ou vídeos.

Os exemplos envolvendo Mobile Money são vários e me remetem ao clássico exemplo do Jan Chipchase sobre as transações financeiras via celular em Uganda (veja a palestra aqui). O Mobile Money tende a crescer exponencialmente nesta década que começa.

Fala-se muito que a internet mudou o mundo, mas ela não tocou todas as pessoas em todos os lugares. Apesar de conseguirmos fazer tudo na internet hoje em dia, nós também conseguimos fazer tudo em celulares que tenham ao menos um browser HTML e uma conexão 2.5G.

A indústria mobile foi a mais rápida a alcançar o valor de um trilhão de dólares com tamanha rapidez. Enquanto a economia global entrou em colapso nos últimos 12 meses, a indústria móvel cresceu, adquiriu novos clientes, lucrou. E representa a melhor oportunidade para qualquer negócio em qualquer indústria de qualquer lugar do planeta. Qualquer que seja o seu negócio, equipe, projeto ou carreira pessoal, você precisa se ajustar e usar a mobilidade. (Tomi T. Ahonen – Tradução livre)

Além do mais, o celular é o único meio que converge todas as mídias em um único dispositivo, com a vantagem de ser portátil, móvel e acessível.

Por estes e outros motivos, a prioridade do Google agora é mobile.

E você, está esperando o quê?

Digital industries will of course migrate to mobile but its not just digital industries. Its not even just the media industries. Its any industries. If an airline can gain out of mobile or the parking authority of the city or illiterate fishermen can gain from it, even basic education can gain from it – every business, every project and every enterprise can benefit from mobile. This is the biggest economic opportunity of this decade, and of our lifetimes. Do not miss it.

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Li dia desses no relatório da TrendWatching de Fevereiro de 2010 sobre a tendência FUNCTIONALL, que se resume em produtos simples, pequenos, baratos, sustentáveis e funcionais. Atraentes a todo tipo de público (FUNCTIONALL = FUNCTION + ALL = Funcional para todos). A proposta desses produtos, são de originalmente serem destinados a mercados de baixa renda, mas que acabam sendo também atraentes para os mercados mais abastados.

Dentre as características dos produtos FUNCTIONALL, destacam-se:

–       Preço acessível

–       Tamanho reduzido e com recursos limitados (para deixar o preço baixo)

–       Simples, de fácil usabilidade (para usuários inexperientes)

–       Eficiente em energia (ou independente de energia)

–       Robustos (duráveis)

–       Design de primeira (a democratização do design é um fenômeno global)

–       Com foco em ajudar as pessoas a serem produtivas / sistemas auto-sustentáveis

Maiores explicações sobre o atrativo desses produtos para todo tipo de mercado são de certa forma dispensáveis. Afinal, quem não quer um produto lindo, fácil de usar, durável e barato???

Os exemplos neste padrão são vários, indo de carros [como o Logan (da Renault) ou o Tata Nano (Indiano)], a hotéis, alimentos e produtos tecnológicos (como o classemate PC ou o XO-3).

Pois bem… Aí, coincidentemente, não é que a Apple anunciou nesta semana o lançamento do iPad, chuchuzíssimo?! E, claro, não é para menos que suas características batem com o conceito FUNCIONALL: portátil, de fácil manuseio, com ótima usabilidade, 10 horas de bateria, robusto, design de primeira, barato, etcetcetc

(**Pausa: Não vou me delongar em explicações, mas a qualquer eventual retardatário, o iPad é o novo produto da Apple, uma espécie de tablet-mega-power, um híbrido de iPhone, Notebook e Kindle)

Tudo bem que o barato é relativo (o brinquedinho vai custar a partir de 500 doletas) e não vai vender tão fácil em determinadas regiões menos favorecidas, mas é sem dúvida nenhuma um produto acessível e com uma relação custo x benefício pra lá de interessante, convenhamos.

Basta ver a apresentação, fazer um checklist e concluir que de fato, o iPad é 95% FUNCTIONALL, seguindo o padrão vislumbrado pela Trendwatching 🙂

“Our most  advanced technology in a magical & revolutionary device at an unbeliavable price”

FUNCTIONA(PP)LL(E)

Checklist:

Tendências, Tendências…

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Por motivo do lançamento da nova versão do site do Pinheiro, Mourão e Raso Advogados, escrevi o texto abaixo para o Agenda PMR. O artigo foi escrito para empresários e advogados, que fazem uso das novas tecnologias, mas que não necessariamente são conscientes desse bravo novo mundo high tech em que estamos inseridos.

Minhas referências? Várias. Algumas pontuadas ao longo do texto (que em sua versão original – e impressa – não puderam obviamente serem feitas).

Em uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.

Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.

Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.

Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.
Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

 

uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.
Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

 

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Intro: Após mais um longo e tenebroso período sem postar, cá estou eu de volta por aqui. Confesso: estou MUITO ocupada neste segundo semestre. Trabalhando igual gente grande na agência (que nem nome direito não tem por pura falta de tempo), muito projeto bacana (yuppie!!), e ainda coordenando a comunicação do PMR e dando aulas e mais aulas, pra lá e pra cá. Isso pq sempre digo: trabalho o dia todo e ainda dou aula a noite. Peraí, mas dar aula não é trabalhar não??? Fora a maldita da procrastinação crônica que assola a minha vida e que – definitivamente – é o maior causador da minha ausência por essas bandas de cá. O que é uma lástima (e uma enfermidade).

Aos meus leitores, desculpas pelo sumiço. Mas também tenho que ter vida social no mundo real!

Pois bem, o que motivou a minha reaparição – logo após o dia de los muertos – foi o excelente resultado do trabalho de conclusão que os meus alunos de Mídias Móveis da Pós em Projetos Editoriais Impressos e Muitimídia da UNA apresentaram recentemente. A proposta era a criação de um projeto para mídias móveis, a escolha livre de cada grupo. Todos os trabalhos me surpreenderam! “Meninos”, vocês estão todos no caminho certo e de parabéns!

Dou destaque em especial ao trabalho do grupo que desenvolveu um projeto mobile para o Museu Inhotim. Para quem não conhece, o Inhotim é um museu/parque localizado em Brumadinho, pertinho de BH City, que é simplesmente fabuloso. Galerias de arte em meio a Jardins de Burle Marx, num belíssimo estilo tropical. Já visitei muito museu pelo mundo afora e digo que o Inhotim é um dos mais legais que visitei nos últimos tempos. Chuhuzíssimo!

Projeto Mobile: Inhotim Mobile Guide
Alunos: Bruno Martins, Frederico Sucupira, Marcos Carneiro, Rafael Matos e Renato Loose.

O Inhotim Mobile Guide é uma forma inovadora para os visitantes descobrirem mais sobre as obras de arte em exposição no parque. Através de um aplicativo para iPhone/iTouch e arquivos enviados via Bluetooth, os visitantes caminham pelas galerias e têm acesso a vídeos, imagens e textos que ampliam as informações sobre as obras, com entrevistas com os artistas, comentários de especialistas e de outros visitantes, conexões com outras obras, processo de criação das obras, dentre várias outras possibilidades.

No vídeo abaixo dá para ter um gostinho do protótipo do projeto. Cada quadradinho colorido representa um tipo de interação possível (ex: making of das obras – o museu é de arte contemporânea e muitas vezes as obras são criadas in loco de forma “inusitada”; entrevista com o artista etc).


Genial 🙂

O resumo dos outros trabalhos  – também chuchuzíssimos – segue abaixo.

Projeto MobTube: projeto de criação de um portal de vídeos colaborativos
Alunos: Adamo Alighieri, Dennis Henrique, Flávio Rodrigo de Almeida.

Os usuários enviariam vídeos de no máximo 30 segundos, produzidos através do celular, para montar uma “história” que seria composta pela montagem de um total de 10 vídeos. As histórias são montadas pelos próprios usuários que enviam ao site capítulos para dar continuidade aos vídeos já publicados por lá. O ambiente será propício para a construção colaborativa, através de vídeos, votação e comentários.

mobtube 1

mobtube 2

mobtube 3

Programa de mobile TV: sinopses dos capítulos das novelas da TV
Alunos: Daneil Ribeiro, Fernanda Nazaré, Izabella Moura.

Para ser visto no celular, será um programa de entretenimento que trará o resumo diário das principais novelas da TV. Atualmente só existe esse tipo de serviço nos jornais impressos e internet, e a proposta é de se desenvolver um projeto que adaptará o conteúdo para áudiovisual adequado às caractarísticas dos dispositivos móveis.

Programa de mobileTV: Mobile News
Alunos: Frederico Lima, Isabela Lauria, Poliana Leite, Rangel Sales, Rodrigo Neiva

O projeto se configura como um canal de informaçnao voltado para o celular, com formato totalmente adaptado ao meio.

Seria a expansão do jornal televisivo para mobile. É de caráter regional, abrangendo a região metropolitana

de Belo Horizonte. Todo conteúdo é gratuito. Duração vairável de 30 segundos a 2 minutos, sendo que um conteúdo textual completo estará disponível para o usuário que tiver interesse em mais informações.

Mobile News 1

Mobile News 2
Projeto Guia Turístico: Tiradentes para Celular
Alunos: Cezar Menezes, Jânio Penna, Laila Aninger, Soraya de Souza, Samarone Reis

Celular, netbook, notebook, iPod, serão carregados com informações contendo dados históricos da cidade e dos principais monumentos, áreas de preservação natural, cachoeiras, festivais artístico-culturais, festividades religiosas, utilidade pública, mapas    da    cidade    e    distritos, ateliês    de    arte, festival    de    cinema, roteiros gastronômicos, restaurantes e pousadas à disposição de turistas, estudantes e moradores –> em quiosques em três pontos estratégicos da cidade, em três idiomas.


Projeto Mobile TV: NAGANDAIA – a noite de BH como você nunca viu
Alunos: Bruno Moreira, Débora Côrte, Roxana Roberta

A proposta é de manter o cidadão atualizado sobre os eventos da noite de BH através de um programa de mobile TV no celular. Os usuários recebem as informações por assinatura dos tópicos desejados, quantas vezes ao dia e segmento (baresm restaurantes, boitesm, cafés, festas). O usuário poderá interagir, enviando seu prórpio vídeo (produzido pelo celular) ao suporte web, com duração de 30 segundos, informando sobre como está o local etc.

OBS: estava dando um erro no carregamento das imagens. E continuo aguardando os vídeos, prints, etc, de quem ainda não me enviou!

OBS2: Em agosto tive o prazer de participar do 6o Fórum Internacional de TV Digital do IETV no Rio  em que o tema era: “O lugar da TV não é mais na sala”. Foco 100% em mobile TV. Fiquei devendo uma postagem sobre o assunto, que de certa forma dá continuidade a este post. O encontro foi fantastic!

Outros posts sobre trabalhos de alunos:

Esses meninos vão longe!
Vídeos para celula: Palminhas!

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Dia desses me contataram para ajudar na redação do release do Vivo arte.mov – festival internacional de arte em mídias móveis – , que está em sua 4a edição. Como só sei escrever sobre assuntos “high tech”, fiquei feliish com o contato. É um grande prazer para moi escrever sobre um festival desses, pela simples paixão pelo tema!

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Pra quem não conhece, o arte.mov é um festival de artes em mídias móveis super atual e simplesmente imperdível. Quem me conhece sabe bem da minha fixação com a questão de vídeos pra celulas e mobile TV. Pois bem, o arte.mov dá um super incentivo para a produção de vídeos para celulares. Ou seja, bato palminhas! Mas não é só isso:

Na programação do arte.mov estão incluídos diversos eventos interconectados, compostos por mostras, palestras e oficinas. O objetivo do festival é o de fortalecer ambientes de estímulo à produção, acesso às técnicas e discussão dos conceitos envolvidos nas vertentes de vídeo, microcinema e mídias locativas. Pretende-se que esta iniciativa resulte na formação de uma rede de colaboração, fomento, formação, difusão e reflexão crítica com relação ao uso criativo das mídias móveis.

As inscrições para as mostras competitivas já estão abertas e vão até 18 de setembro.

Na edição deste ano, acontecerão 2 mostras: uma competiviva audiovisual para mídias móveis e outra voltada para obras que lidem com o conceito de mídia locativa. São para essas mostras que as inscrições estão abertas.

Eu particularmente acho a proposta perfecta! Se vc já tem um vídeo exclusivo para ser visto em celular, corre lá no site do evento (www.artemov.net) e inscreva seu trabalho! E se vc não tem material pronto, ainda há tempo para desenvolver muita coisa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a 😉

Gente, o futuro é mobile!

Mais infos? O release completo está aqui –  Release Vivo arte.mov 2009: abertura de inscrições

Para complementar a leitura:

no Bricolagem

Mobile TV: mais futurologia?

Tv digital móvel no Brasil e algumas divagações.

Vídeos pra celula: palminhas!

No blog do meu querido amigo Bernotto, ópio do povo:

Mobile TV: radinho a pilha do século XXI?


Quer inspiração? Assista a micro série “Prom Queen” /Rainha do Baile (clique aqui), aquela que passa no multishow. Apesar de ser originalmente feita para web, o enfoque das tomadas e a duração dos episódios é perfecta pra mobile 😉

Antes que me esqueça: o arte.mov é um festival promovido pela Vivo e faz parte de um programa maior, o Vivo Lab, que conta com vários projetos voltados para a conectividade e o ambiente mobile.

Nep: special thanks 🙂

O site do Vivo arte.mov: www.artemov.net.

Por ora mais nada a declarar.

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Harry Potter e o enigma do futebol

O que acontece quando você junta fanáticos por Harry Potter e futebol num mesmo ambiente?

Na semana passada a minha irmã caçula teve a brilhante idéia de ir na estréia do novo filme do Harry Potter no mesmo bat horário do jogo do Cruzeiro x Estudiantes – final da Libertadores. Não só ela, mas a “torcida do flamengo”, toda a escuela em peso. E como essa meninada anda de fato multi-task, o que se viu no cine – de acordo com os relatos da sorella – foi uma experiência atropológica de tirar o chapéu. 

Quem é de fato fanático por futebol estava no campo ou diante de uma telona. Mas quando o assunto é adolescente, as coisas mudam. Perder o jogo ou a estréia de um filme aguardadíssimo (e de quebra e p-r-i-n-c-i-p-a-l-m-e-n-t-e a farra com os amigos)? Que perder que nada. A onda é querer tudo ao mesmo tempo!

Resultado: no meio do filme alguns também acompanhavam o jogo por SMS, outros por internet móvel e outros ainda via mobileTV. No cinema. Aquele local em que – dizia a lenda – tinha um índice de dispersão quase 0.

E a cada Gol, a cada lance, 1/3 do cinema torcia para o Cruzeiro, 1/3 – alteticano doente – gritava galo e o 1/3 restante xingava.

Harry. Harry. Gol. Zêeeeero. shhhhhhh. Harry. Gol. Gaaalo. Calaboca. Harry. Falta. shhhhh. Harry. Harry. Gol. Gaaaaaaaalo. CALABOCAA. Harry. Harry. Fim.

Dava de tudo para presenciar essa cena ao vivo! Um inferno! rs

Mas sem dúvida alguma um fenômeno a ser levado em conta!

É o multi-task-way-of-life na era da mobilidade 😉

Lições? Aguardo conculsões.

OBS: Thassilda, obrigadésima pela montagem sensacional! 😉

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Mas o quê exatamente seria isso?

O tema do TrendWatching.com de junho foi justamente sobre Foreverism, que traduzido para o bom e velho português seria algo como “para-semprismo”.

Que a sociedade atual é imediatista, ninguém tem dúvidas. Queremos e vivemos o aqui e o agora. Tudo é pra ontem. Paciência 0 para esperas.

Resultados imediatos. Mensagens instantâneas. Conexões à internet cada vez mais rápidas. Celular. Email. Wi-fi. Internet em avião. The grid. Agora. Agora. Agora.

No entanto, seguindo a onda multi-task e, porque não, procrastinadora, também vivemos hoje – consumidores e empresas –  relações, estilos de vida, conversas – e consumimos tb produtos – que nunca acabam, nunca estão em sua versao final, que não têm ponto final.

Já parou pra pensar em quantas versões eternamente beta que consumimos? Que mesmo ao deixarem de ser beta, continuam em constante evolução? Existe hoje até loja de chocolate BETA. Isso mesmo. Chama-se TCHO, de São Francisco.

A evolução tecnológica nos coloca diante de situações que incitam relacionamentos para todo o sempre, amém. Se antes perdíamos contato com os coleguinhas do jardim de infânca, hoje somos forçados a re-tomar esses contatos e corromper as doces memorias da tenra infância. Quem disse que queria saber que aquele menininho fofo de cabelinho cacheado virou um sujeitinho gordo, velho, ex-presidiário e recessivo??? Ossos da pós-modernidade.

Li uma vez que estamos hoje retomando uma vivência mais normal ao não perdermos contatos – EVER.

A geração atual nunca está desconectada. Eles nunca perdem contato com os amigos. Então estamos historicamente voltando a um lugar mais normal. Se olharmos para a história humana, a idéia de pular de galho em galho em relacionamentos é muito nova. Faz parte da sociedade do século XX.

E as pessoas, que estão sempre presentes on-line, vão aos poucos deixando rastros e mais rastros no mundo digital. É a eterna presença.

E quando vc morrer? O seu perfil estará fadado a existir para sempre? (*o que incita uma outra questão mórbida digna de debate: chegará um dia em que existirá um mega cemitério on line de perfis de pessoas que morreram).

A pergunta que não quer calar: Will you ever want to be ungoogleable?

Seguindo essa mesma onda, as pessoas tendem a ser sempre “encontráveis”. Sobretudo com essa onda crescente de redes sociais móveis como o Google Latitude ou Aka-Akis da vida. Estão inventando até um relógio familiar estilo Harry Potter

Transpondo a questão de amizades para assuntos profissionais, buscamos hoje relacionamentos duradouros com nossos clientes. Com esses sim, queremos casamentos para todo o sempre amém.

E as conversas que nunca acabam no Twitter?

E as empresas que agora aderem à onda, mantendo uma conversação eterna com clientes e clientes potenciais?

Está na hora de avaliarmos as relações. Os clientes querem relacionamentos duradouros? E vc vai continuar atendendo demandas apenas do aqui e agora? Está na hora de prestar e dar ainda mais atenção aos clientes, o então o tiro pode sair pela culatra. Lembre-se: consumidor puto = consumidor engajado (como o ótimo caso Samamba vs Sky  –> apresentado pela Lou Martins no Social Minas).

OBS: É… acho que sofro mesmo é de foreverism. E olha que isso é mais chique que procrastinação crônica

O estudo da Trend Watching está aqui.

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