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Archive for abril \30\+00:00 2008

O Google apresentou na semana passada na International World Wide Web Conference, em Pequim, o protótipo para um sistema de busca de imagens de precisão (Precision Image Search), que incluiria um sistema de “rank visual” (VisualRank). O sistema seria mais ou menos uma mistura de um algorítmo para reconhecimento de imagens, com técnicas para avaliação de importância (peso) e ranking de imagens que apresentam semelhanças.

Atualmente os resultados das buscas por imagens geralmente se pautam em palavras presentes nos textos que acompanham ou estão associados às mesmas. Em um futuro próximo, portanto, a busca por imagens certamente passará por um filtro qualitativo, descartando muitas imagens não-relacionadas ao termo de busca em questão.

O assunto me lembrou o exemplo dado pelo Aba – no Fisica Fácil – a uma possível aplicação da computação quântica no reconhecimento de imagens, por exemplo, de uma mesma pessoa hoje e há 30 anos.

Fonte: “A Google Prototype for a Precision Image Search”, New York Times, 28/04/2008.

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Tenho visto aqui e acolá ações e mais ações que tentam integrar o mundo “real” ao “virtual”. De quebra, tenho pensado sobre o assunto e sobre as possibilidades, como foi o caso do Wally no Google Earth.

Assistindo a um vídeo, ouvi a inspiradora declaração de que estavam tentando criar “hiper-links num mundo real”. Como?

O filminho era sobre o projeto Yellow Arrow, que esteve em alta entre 2004 e 2006 e que – me parece – atualmente encontra-se de “altas”. Para quem não sabe, o projeto – segundo a Counts Media – é de uma comunidade criativa global que produz “publicações artísticas autorais em massa” ou “M.A.A.P – massive authored artistic publications”. Explicando melhor, as yellow arrows são setas amarelas adesivas que portam um código e que estavam disponíveis para venda. Quem comprasse a seta poderia escolher um local para fixá-la e deveria publicar virtualmente um comentário a respeito do local. Quem se deparasse com a seta e quisesse saber o que estava por trás dela deveria enviar um SMS com o código da seta para o shortcode do projeto. Em seguida a pessoa recebia outro SMS com o comentário sobre o lugar. Qualquer um também poderia adicionar virtualmente um cometário adicional à seta, num esquema bem participativo. Seria uma espécie de “blog geográfico”, que traz o virtual para a vida real e vice-versa.

A ação teve desdobramentos em várias cidades do mundo, como Nova Iorque, Cidade do México, Estocolmo e Berlim, além de uma mega repercussão na mídia mundial e para o “Lonely Planet“. Muito interessante o projeto e muito legais as aplicações.

No entanto, o projeto está suspenso. No site dizem que estão reformulando o design das setas, mas sei lá. Parece que o site não é atualizado há um tempão. Mandei um e-mail para eles e aguardo uma resposta sobre ações futuras. Veremos. E conforme for a resposta, dou notícia por aqui.

Fiquei imaginando as possíveis aplicações de uma ação de marketing fundada nesse conceito. Dá pra fazer muita coisa bacana!

Vejam abaixo parte do filminho, que pode ser visto completo no site do projeto: yellowarrow.net

E se eu tivesse uma seta dessas NOW (!), a colocaria apontando pra Claro da Praça da Savassi, em BH. O meu comentário seria algo como “A Cafeteria / Café 3 corações – in memorian – saudades inconsoláveis sempre”. rsrsrs

Li também aqui uma certa crítica. 😉

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Recentemente postei por aqui falando sobre “the grid”, a internet 10000 vezes mais rápida que está sendo desenvolvida pelo CERN. Na ocasião fiquei questionando qual seria o limite desses avaços computacionais: velocidades cada vez maiores, capacidades infinitas, dispositivos cada vez menores, etc.

Recebi então o comentário do físico Aba Persiano, do blog Física Fácil, explicando um pouco sobre essa “nova” internet, e as tendências e limites que a computação e a ciência devem seguir, como a computação quântica.

Se aplicarmos a lei de Moore que estabelece a duplicação da eficiencia dos computadores a cada 18 meses, vemos que na próxima década atingiremos o limite do átomo. Será que pararemos por aí? Aos mais desesperados dou uma dica: já se trabalha nos Laboratórios de Física com a possibilidade de se colocar em prática a Computação Quântica, que representa um salto qualitativo (outra realidade) em matéria computacional…

Atendendo a pedidos, o Prof. Aba escreveu um post explicando um pouquinho sobre a computação quântica, que mudará o paradigma da computação como conhecemos hoje. Aos que também ficaram curiosos sobre o assunto, vale a leitura: QUBITs – computação quântica.

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Mobile entertainment e um mundo melhor são o lema de mais uma ação da Nokia, o Pangea Day.

Em um mundo onde as pessoas são cada vez mais divididas por fronteiras, diferenças e conflitos, é preciso trabalhar para vencer essas barreiras e fortalecer a compaixão. Esse é o objetivo do Pangea Day, que busca unir as pessoas para compartilhar idéias e inspirações através de filmes móveis, com o abjetivo de ajudar a construir um mundo melhor.

A proposta da Nokia é que pessoas dos 4 cantos do mundo produzam filmes sobre os temas “boa ação”, “melhor parte do dia”, “o que lhe faz sorrir”, “uma pessoa inspiradora”. Para participar, basta gravar um vídeo sobre um dos temas através de qualquer aparelho móvel que tenha o recurso de filmagem e compartilhá-lo pelo OVI. Os 5 melhores filmes serão selecionados e farão parte do Pangea Day, com direito a viagem pra Los Angeles para a transmissão ao vivo do evento. O grande vencedor ainda ganhará uma viagem para a reserva “Rwandan Gorilla” como toda uma equipe de cineastas para produzir um documentário móvel. Interessante e inspirador, ham?

Ah, os filminhos podem ter até no máximo 2 minutos e devem ser enviados até 30 de abril. O Pangea Day acontecerá no dia 10 de maio. Veja mais aqui e aqui.

Essa é sua última chance de participar, o tempo tá acabando, tic-tac-tic-tac.

* Thanks Mat!

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Não é de hoje que eu falo em filmes em formato exclusivo para serem vistos em celulares ou em filmes produzidos em celulares para celulares. Muitas das vezes solto por aí um cometário despretencioso dos meus projetos-to-be e muitas vezes sinto um leve olhar de que estou querendo antecipar demais as tendências. No entanto, vejo cada vez mais que as coisas estão começando a acontecer. E, espero eu, estar na crista da onda na hora que a coisa estourar, rsrs.

Para o meu deleite, foi publicado um artigo hoje no New York Times, com o título “Lights. Camera. Cellphone action.” (leia aqui), sobre o novo projeto da Nokia em parceria com o cineasta Spike Lee. O renomado diretor irá dirigir um curta, num estilo-youtube-de-ser, criado a partir de dispositivos móveis. A proposta é de aliar o apelo “populista” de conteúdo gerado pelo usuário (user-generated content) com o poder de influência do Spike Lee. O curta terá 3 partes, de aproximadamente 4 minutos cada. Para saber mais sobre o projeto, veja o site Nokia Productions. Ao que tudo indica, a submissão de conteúdo começa no dia 28 de abril.

De acordo com o artigo, a previsão é de que em uns 4/5 anos, ou seja, em 2012 (alguém já me ouviu pronunciar isso também?), muitos dos novos filmes sejam feitos nesse formato (para celular, espírito colaborativo, etc etc etc).

A ação mostra uma tendência do mercado de telefonia celular de se posicionar não só como fabricantes de dispositivos para falar, mas como fabricantes de dispositivos multimídia, que convergem telefonia, música, navegação na web, produção de filmes etc. Isso reflete movimento crescente do mobile entertainment que está para estourar por aí, a partir, por exemplo, de aparelhos 3G e navegação banda larga via celula.

Então, tem alguém por aí disposto a fazer uma parceria comigo e abraçar a causa de filmes pra telinha?

*Aninha, escrevi esse post em sua homenagem 🙂 rsrsrs

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Li pelo WordPress afora que a Microsoft está com uma iniciativa viral de doações para entidades beneficentes através do MSN. A lógica é de que você mude o mundo fazendo o que você já faz (ou seja, falando no MSN Messenger).

“Change the world just by doing something you’re doing already”.

Sou A RETARDATÁRIA de não ter ouvido falar da iniciativa antes. Mas nessa sociedade imediatista, a minha memória pode mesmo é estar fraca. Devo ter visto os “i’m“s da vida no msn há tempos e nem me toquei. Ao que parece, a campanha tá rolando desde que o Live Messenger 8.1 foi lançado. Fiz uma busca no Google e achei páginas e páginas falando sobre o assunto, postadas no início do ano passado. Em que mundo vivo?

Depois percebi o detalhe crucial, que me consolou um pouco: a campanha só vale nos EUA, por enquanto, o que é uma pena. Mas como meu MSN está registrado como se eu estivesse praquelas bandas de lá (da época que a capacidade do hotmail brasileiro era ridícula), vou participar de qualquer forma. Antes tarde do que nunca. (mais…)

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Se você não desgruda do seu celular nem pra tomar banho, e quase morre quando tem que desligar o brinquedinho no avião, tem motivos de sobra pra comemorar. Em breve os celulas poderão ser usados em vôos pela Europa.

Ao que tudo indica, os passageiros ainda não poderão usar os próprios aparelhos. As companhias aéreas em princípio fornecerão modelos específicos para o uso a bordo, pelo fato da maior parte dos modelos usados no mercado não serem compatíveis com a tecnologia permitida no ar. De toda forma, o usuário poderá fazer e receber ligações, SMS, MMS, e-mails etc normalmente.

No Brasil ainda não exitem perspectivas para a implementação da nova tecnologia. Mas mais cedo ou mais tarde acaba rolando por aqui.

Ações de mobile advertising em aviões podem ser realmente interessantes… Agora é esperar pra ver o que vai pintar nos aviões da Zoropa.

Para saber mais sobre o assunto, leia essa matéria do Globo: “Novas tecnologias permitem o uso de celular em aviões na Europa. Brasil só observa tendências”

PS: não sei se acho isso bom ou ruim. Ficar desconectado de vez em quando é saudável!

PS2: teremos que criar um manual de etiqueta de uso de celular a bordo. Não tô afim de ouvir clássicas mentiras alheias em pleno ar 😉

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No artigo do NYT (“Can cellphone help end global poverty?”) tem o caso dos Monges:

O Jan Chipchase foi passar férias na Mongólia num retiro espiritual de monges. E, apesar dos caras usarem roupas vermelhas, terem a cuca raspada e estarem fazendo retiro espiritual para dialogar com o Todo Poderoso, alguns dos monges estavam com seus celulares (!) e, em sua maioria, eram aparelhos mais high tech que o do próprio Jan. Como se isso já não bastasse, um dos camaradinhas simplesmente me pega o celula do Chipchase (munido do próprio aparelho na outra mão), já vai ligando o bluetooth e passa todas as fotos e arquivos do Jan para o celula dele. O que levou à relexão: que mesmo ele (Chipchase) estando na PQP, afastado da “civilização”, num retiro espiritual na Mongólia, os monges ainda conseguem ser completamente alfabetizados tecnicamente no universo mobile.

“People can think, yeah, monks with cellphones, and tsk, tsk, and what is the world coming to?” he said. “But if you wanted to take phones away from anybody in this world who has them, they’d probably say: ‘You’re going to have to fight me for it. Are you going to take my sewer and water away too?’ And maybe you can’t put communication on the same level as running water, but some people would. And I think in some contexts, it’s quite viable as a fundamental right”.

Sentiu o drama? E o potencial dos celulas e do mobile marketing?

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Essa é a pergunta do artigo publicado no New York Times (The Times Magazine) intitulado “Can the cellphone help end global poverty?” (leia aqui – está em inglês e é enorme, mas é muito interessante e vale a pena – principalmente aos interessados no universo mobile. Ah, e para ter acesso ao texto basta fazer um cadastro em meio minuto).

O artigo é essencialmente sobre o trabalho de um cara que chama Jan Chipchase, que trabalha para a Nokia numa função interessantíssima. Ele viaja o mundo, visitando principalmente países em desenvolvimento, buscando entender a cultura local, tirando fotos e vendo como os celulares estão presentes nas vidas dessas pessoas. Ele é um pesquisador do comportamento humano e a sua missão é reportar à nokia os costumes vistos pelo mundo afora, para que as equipes de tecnologia e design possam desenvolver aparelhos “ideais”.

De acordo com Chipchase:

In an increasingly trasitory world, the cellphone is becoming the one fixed piece of our identity.

Num mundo cada vez mais transitório, o celular está se tornando o único pedaço fixo de nossa identidade.

Ainda de acordo com o pesquisador, ter um “número acessível” é como ter um ponto fixo de identidade que, em populações que estão constantemente “em movimento” (desapropriadas por guerras, enchentes, secas, problemas econômicos), pode ser de extrema valia para manter contato com familiares, pedir socorro ou mesmo para ajudar no trabalho.

Bem, nessa saga dele pelo globo, e também por N pesquisas, foi constatado que os celulares podem, de fato, diminuir de alguma forma a pobreza. Em pincípio achei meio estranho ouvir isso, ainda mais vindo de um funcionário da Nokia. A empresa, por sua vez, aparentemente quer enriquecer às custas – inclusive – dos pobres e miseráveis. No entanto, a comunicação em todas as suas formas é ESSENCIAL em qualquer cultura, sendo benéfica em mil aspectos.

Pela sua experiência, Jan Chipchase pode dar exemplo atrás de exemplo da capacidade do celular de aumentar a produtividade e bem-estar das pessoas e, conseqüentemente suas rendas, pelo simples fato delas poderem ser alcançadas.

Durante muitos anos a equipe de Jan conversou com prostitutas, vendedores, motoristas de “rickshaw” (aqueles carrinhos chineses), diaristas, fazendeiros etc e de um modo geral todos dizem sempre a mesma coisa: que depois que adquiriram celulares suas rendas aumentaram.

2005 London Business School study extrapolated the effect even further, concluding that for every additional 10 mobile phones per 100 people, a country’s G.D.P. rises 0.5 percent.

Um estudo de 2005 da London Business School extrapolou ainda mais as conseqüências, concluindo que para cada 10 novos celulares por 100 pessoas, o PIB do país aumenta 0,5%.

No artigo eles dão ainda diversos exemplos reais de como a telefonia móvel pode ajudar comunidades pobres, como por exemplo através do envio de SMS para que pacientes lembrem de tomar medicamentos ou a possibilidade de pessoas na África poderem enviar perguntas, de forma anônima, sobre questões-tabu, como AIDS e DSTs, recebendo respostas de especialistas.

Eles também falam de “capitalismo de inclusão”, que seria, por exemplo, o apoio ao desenvolvimento da telefonia celular em países pobres. Essa ação, de acordo com os entusiastas, pode ser mais interessante do que abastecer esses países com dinheiro de caridade internacional, que envolve burocracia e o movimento é de cima para baixo. Os celulares teriam um efeito contrário, de baixo para cima, além de movimentarem a economia e beneficiarem a população de imediato.

Some of the mobile phone’s biggest boosters are those who believe that pumping international aid money into poor countries is less effective than encouraging economic growth through commerce, also called “inclusive capitalism”.

Achei o artigo muito interessante e teria muito mais pra comentar, como o caso do monge que tinha um super-celular-high-tech no retiro espiritual. Mas isso fica pra outra hora.

No blog do Jan Chipchase, Future Perfect, vocês poderão conhecer um pouquinho mais sobre suas sagas, inclusive no Brasil exótico e pobre. Recomendo uma visita.

OBS: Descobri o link pro artigo do NYT no Nomadismo Celular, da Mari-Jô. Blog que conheci recentemente e, inclusive, recomendo!

OBS2: Acho que vou enviar meu CV pro Jan Chipchase e pra Nokia!

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Criei uma página aqui no blog só para o assunto J+, Juristas do Futuro. Assim fica mais organizado e separo um pouco os assuntos. Passe , dê uma olhada, conheça o “projeto”, deixe sua opinião.

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