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Archive for maio \30\+00:00 2008

Inspirada na palestra do Luli Radfahrer, ocorrida no InterMinas, resolvi postar mais uma reflexão sobre os juristas do futuro. Cabe, antes de mais nada, recapitular a essência da palestra, para depois partirmos às divagações J+. O fato é: o Interminas foi um evento voltado aos profissionais da comunicação. Os profissionais da comunicação, por sua vez, são por essência – e por necessidade – uma classe profissional mais antenada e que deveria, ao menos, ter boa compreensão dos meios de comunicação de uma maneira, inclusive, antropológica. Pois bem, nosso quirido palestrante, puxou a orelha da platéia, colocando todo mundo para pensar no contexto atual da comunicação e das novas tecnologias, e do papel de cada um nesse processo. Uma verdadeira chamada para a conscientização do processo cyber-cultural de partilhamento e organização de informação via web, sem contar com o fator mobilidade. Assunto completamente atual e complexo, além de extremamente interessante. Apoio e concordo com toda a questão. Segue minha linha de pensamento, segue a linha do que posto aqui no Bricolagem. Mas entra aí um fato preocupante. Se os comunicólogos de um modo geral ainda não captaram a essência antropológica/sociológica desse processo, o que dizer dos outros profissionais, como os juristas??? (mais…)

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Eu que não gosto de política… terei que entrar no mérito, enquanto defensora da internet e das novas tecnologias na sociedade atual. Não é de hoje que estou ouvindo, mas vamos lá.

Enquanto nos EUA a internet tem sido palco das mais variadas formas de divulgação dos pré-canditados à presidência, aqui no Brasil temos que conviver com as restrições propostas pelo TSE para a propaganda política na internet. Ou seja, a partir de 6 de junho os candidatos só poderão manter páginas oficias em domínios “.com.br” ou “.can.br” e nada além. De acordo com a resolução Nº 22.718 (capítulo IV, art.18): (mais…)

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Maio está um mês cheio de eventos web pro normal de BH. Após o InterMinas, ocorrido no último sábado, teremos ainda o 10º encontro de Profissionais de Internet – comemorando os 10 anos da Locaweb – no dia 27, e o 13º encontro de webdesign, no dia 31/05.

Bamonos?

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Sábado passado, 17/05, foi dia de InterMinas 2008, a primeira versão mineira do iMasters|InterCon. Evento concorrido, vagas esgotadas 1 mês antes, lista de espera com mais de 300 nomes. Tudo isso reflete a carência do mercado mineiro em eventos de porte com enfoque em comunicação e web. Por outro lado, o que mais se viu por lá foram estudantes. Ou seja, um público ainda cru, mas seco por informação. Me pareceu que o evento foi muito divulgado em faculdades e alguns dos profissionais do mercado certamente acabaram ficando de fora, já que as vagas se esgotaram realmente muito cedo. Eu mesma fui uma das desafortunadas, mas como sou brasileira, não desisto nunca. E no fim das contas deu tudo certo.

Porque será que o mineiro é chamado de provinciano??? (mais…)

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Não sei porque, mas tenho a ligeira impressão de que projetos como o do Chipchase para a Nokia (o “homi” por sinal já virou personagem – ou lenda – por aqui de tanto que já escrevi), estão pipocando pelos 4 cantos do mundo, para explorar os 4 cantos do mundo, e promover a mobilidade.

Ontem, a Mari-Jô – do Nomadismo Celular – indicou em seu blog um ótimo artigo “Nomads at Last”, publicado no The Economist (leia aqui), e que fala de N aspectos da mobilidade, do “nomadismo moderno” e que a comunicação Wireless/sem fio está mudando a maneira como as pessoas trabalham, vivem, amam e se relacionam aos lugares.

E hoje a bola da vez é do Skype, com o projeto “The Skype Nomad“. Uma moçoila australiana está viajando – non stop – por vários países munida de uma parafernalha high tech, com o objetivo de se comunicar – sobretudo via Skype – em qualquer lugar, em qualquer situação (andando de trem, ônibus, avião, balão, trenó ou como preferir). Isso tudo pra mostrar que agora o Skype também é móvel.

A viagem da “mucinha” (vulgo Rebecca) deve durar pouco mais de um mês e poderemos acompanhar seus passos no blog do projeto e conversar com ela via Skype pelo nome: “theskypenomad”. Fora Twitter (twitter.com/skype_nomad), Youtube, Facebook, Flikr etc etc. Ela realmente está 100% plugada. 🙂

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Estava assintindo ao making of da série Heroes quando me deparei com uma declaração do criador da série sobre a lógica de divulgação da mesma pelos princípios do marketing viral, assunto que tem tempos que estou pra comentar por aqui. O post será looongo, mas leve, eu “agaranto”.

Pois bem, aos que não conhecem bem o princípio do buzz, vou dar uma “aulinha” aqui sobre Alfas, Abelhas, Grande Público, Retardatários e a Fímbria de Lunáticos. Durante meu mestrado, quando estava 100% focada nesses assuntos, inevitavelmente levava meus pensamentos buzz pra mesa de bar e sempre rendia muito papo, a tchurma tentando descobrir em que categoria se enquadrava etc.

Pois bem, o marketing viral, que está contido no buzz marketing, parte do mesmo princípio da tradicional divulgação boca-a-boca, onde a maior diferença se dá no contexo, no suporte (que no caso específico seria, por exemplo a internet) e na velocidade de propagação da mensagem.

Atualmente se fala em “buzz marketing”, que englobaria toda forma de marketing que se difunde no “boca-a-boca”, seja numa situação de interlocução face a face ou mediada por computador, televisão, rádio etc. Seria a divulgação de produtos, fatos, idéias, estabelecimentos, ideologias, ou o que quer que seja, que gera o chamado “buzz”. (mais…)

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Para complementar as informações que publiquei recentemente sobre as peregrinações do Jan Chipchase e dos projetos da Nokia com o Open Design Studio (vide post: o celular dos sonhos), O Globo resolveu aderir ao tema e publicou hoje um artigo sobre os anseios móveis do consumidor brasileiro. Leiam o artigo: Celular – brasileiro quer aparelho bonito, prático e fácil de usar, dizem especialistas.

Como sempre, a conclusão é de que o brasileiro preocupa-se mais com a estética do que com a funcionalidade dos aparelhos móveis. Mas no fim das contas, os usuários acabam concluindo que o aparelho apesar de bonito, pode acabar se mostrando “extremamente” complicado de usar. Será que o velho ditado prevalece também no ambiente da tecnologia móvel? Quem vê cara, não vê coração?

Em meio à diversidade cada vez maior de celulares, o design sobressai, mas o aparelho tem que ter facilidades, tem que oferecer um ambiente amigável.
(Roberto Bernardes, especialista da FEI)

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No último sábado ocupei minha tarde assistindo ao Pangea Day. E digo que foi bem pior do que as minhas expectativas. Vamos, portanto, ao momento ácido, para depois comentar as coisas legais. Ver o Gilberto Gil cantando em rede mundial uma musiqueta em francês como se fosse uma cacatua no cio num belo estilo podes-crê iê-iê-iê foi simplesmente TRISTE. Depois, o ponto alto pra mim foi a hora da terapia do riso (aquela que está so-hot-right-now na Índia). Francamente, comé que pode uma barangice dessas? Apesar da minha verdadeira aversão à técnica, tenho que admitir uma coisa… acabei participando da onda de risadas PAN mundial. Ver aquele bando de gente jogando as mãos para o céu e dando gargalhadas forçadas foi tão ridículo, que não tinha como não rir. Vai ver que a lógica é essa: rir pra não chorar! Oh my.

Mas a proposta do evento era realmente louvável e foi uma boa oportunidade pra assistir muitos filminhos interessantes produzidos em diversos cantos do globo. O conceito de unir diferentes olhares para o bem da humanidade, num movimento de aproximação de culturas, realmente é muito legal.

Agora o mais legal de tudo foi tomar conhecimento de site We Feel Fine (http://www.wefeelfine.org), cuja proposta é agrupar informações sobre o humor das pessoas na web, num verdadeiro “destrinchamento” do banco de dados que a internet é. Consiste essencialmente num sistema que puxa nos blogs em todo o mundo as ocorrências das frases “I feel”e “I am feeling” (eu sinto ou eu estou sentindo) acompanhadas de seu complemento ex.: “sad, happy, depressed” (triste, feliz, deprimido…). O resultado é o cruzamento dos dados de humor com a localização, clima e otras cositas más (como fotos) – facilmente mapeadas na web. Assim, é possível fazer o cruzamento de informações para identificar diversos aspectos como, por exemplo, o humor das pessoas na Inglaterra em um dia de sol e a foto que retrata esse sentimento. O site é bem modernete e realmente vale uma visita. Para mim, respresenta um bom exemplo precursor da chamada web 3.0, já que o site faz uso do grande banco de dados que é a rede mundial para mapear os sentimentos e humanizar a internet. Ah, detalhe: o projeto existe desde 2005, daí a minha consideração de que trata-se de precursor da onda 3.0.

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Li essa semana dois artigos interessantes sobre movimentos de música, dança e arte que têm lugar no mundo real, mas que contam com o apoio do mundo virtual para sua divulgação e propagação “ideológica”.

O primeiro deles foi o “London freeze“, um movimento, manifestação, performance, encontro, ou sei lá o quê, que rolou em Londres na Liverpool Street Station, no dia 30 de abril, entre 18:24 e 18:26h. No dia, local e horário combinado – pessoas já avisadas da manifestação, pela web – se “congelaram” em poses, no mais puro estilo da brincadeira “estátua!”. A mensagem que se encontrava no site do movimento era:

PREPARE A POSE FOR THE LONDON FREEZE, 30 APRIL, LIVERPOOL STREET STATION, 18.24-18.26, SPREAD THE WORD

PREPARE UMA POSE PARA O LONDON FREEZE, ESPALHE A NOTÍCIA

Para ler mais sobre a performance, clique aqui.

Interessante observar como a internet tem um elevado índice de propagação e potencial de viralização de muitas interações que se dão no mundo real. Sei que o que eu digo é meio banal. Afinal, são inúmeras as conjunções de ações virtuais com reflexo na vida real e vice-versa. Não é novidade, mas podemos ver cada vez mais esses tipos de interação/ organização real-virtual, como por exemplo nos vários casos do Twitter em palestras (explico mais outra hora). De toda forma, apesar de ser óbvio, considero o assunto um bom tema para reflexão sociológica e comportamental.

Pois bem, o segundo caso que li foi do movimento Tecktonik que tem rolado em Paris. Jovens marcam pela internet um ponto de encontro, em que se divertem ao som de música eletrônica e visual anos 80. Além da internet ser o palco para divulgação dos encontros (vulgo “aprems”, de après-midi), vários vídeos do movimento têm pipocado pelo YouTube.

O fenômeno é de dança e também de internet, e é a primeira vez que as duas vertentes se misturam tanto – Anne Petiau, Socióloga, Sorbonne

Os ‘aprems’ são anunciados apenas em nossa página. Mesmo assim já conseguimos reinir até mil pessoas e está aumentando. O movimento permite que os participantes conheçam muitas pessoas, se comunicando pela internet e depois pessoalmente nos eventos ou nos clubes – DJ Fozzie Bear, membro do grupo organizador Dance Generation

Para saber mais sobre o movimento Tecktonik, leia o artigo que saiu na BBC “Novo movimento que mistrura dança e moda invade ruas de Paris”.

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