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Archive for fevereiro \27\+00:00 2008

Esse gráfico aí foi publicado no Le Monde* e a dica foi enviada pela minha amiga Mari do Na Batedeira. Bom pra saber o poder das redes sociais no mundo.

A minha impressão particular é de que o Facebook está ganhando força, inclusive no Brasil. Depois vou procurar saber melhor.

redes_sociais.gif

PS: Falando em Le Monde (et “a chaque continent ses préférences”)… Acho graça qualquer coisa da França referente à internet (inclusive o fato de Pierre Lévy ser Francês, mas depois comento isso). Back in 1996/1997, ter internet em casa na França era super-hiper-ultra-mega luxo. E o tal do minitel era simplesmente o máximo praquela gente. Eu lembro que na época esse aparelho pré-jurássico e pré-internet – que já era uma verdadeira engenhoca – ainda fazia muito sucesso na França, e eles enchiam a boca pra falar das suas maravilhas (um precursor da internet, mas que já estava mais do que datado). Enquanto isso no Brasil, a pseudo-burguesia-classe-média-alta já se deleitava com as maravilhas da internet, a Horizontes (BH se lembra?), as salas de bate-papo do UOL e com o mIRC (era mIRC mesmo!?!?).

minitel.jpg

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Eu sei que pode ser uma questão polêmica, mas não deixa de ser interessante. Li no site da BBC que a Conferência Episcopal das Filipinas vai divulgar histórias bíblicas ao público jovem via celular. A idéia é de divulgar frases juntamente com curtas animações do novo testamento e o melhor – em estilo mangá. Achei a iniciativa super high tech e fashion, ainda mais em se tratando da igreja católica. E não deixa de ser um bom exemplo de infotainment.

mangabible.gif

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Na semana passada publiquei o post “Direito e Web 2.0: qual será o futuro do advogado?” pegando carona nas discussões provocadas pela entrevista veiculada na revista Época com Richard Susskind, sobre o fim da advocacia – em seus moldes atuais – num prazo de 100 anos.

O retorno foi dos melhores e meu amigo Gustavo D’Andrea, do Forense Contemporâneo, está preparando um post-resposta ao meu. No entanto, inspirado na web 2.0, ele resolveu postar um rascunho na comunidade “Forense Contemporâneo” do Facebook, para que as pessoas debatam o assunto antes da publicação definitiva do artigo. As discussões estão interessantes e o assunto ainda vai render outros posts, podem saber.

Se você tem algo a declarar sobre o tema, dê uma passadinha na comunidade do Facebook e dê a sua contribuição!

Advogados: preparem-se para o futuro*!

*ou não-tão-futuro-assim…

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Entre os dias 1 e 4 de abril acontece na UFMG – Belo Horizonte – o III Simpósio Internacional Sobre Análise do Discurso – emoções, ethos e argumentação. O evento contará com a participação de grandes nomes da AD, como Patrick Charaudeau, Dominique Mainguenau, Catherine Kerbrat-Orecchioni, Jean-Claude Soulages, Suzana Cohen (rs) dentre N outros. Com tanto peixão por lá, as minhas referências bibliográficas vão tomar forma de gente (rs). Pena que Ghiglione já mórreu…

Pois bem, meu trabalho foi aceito e estarei por lá apresentando uma comunicação individual sobre AD e Mobile Marketing. As inscrições com apresentação de trabalho já encerraram, mas se você tem interesse no assunto, corre lá pra participar – que seja como ouvinte.

A última que tive foi que mais de 1000 pessoas já estão inscritas no evento.

simposio_ad.jpg

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Se tem uma palavra que está em alta, essa palavrá é CONVERGÊNCIA. Não se trata mais de um assunto do futuro, mas do aqui-agora.

No que diz respeito à comunicação, fala-se de convergência das mídias, que o ambiente digital propicia a convergência de conteúdos. Do ponto de vista tecnológico, nota-se que os consumidores compreendem os benefícios de tecnologias convergidas e ao mesmo tempo vemos que eles realmente precisam dessas novas formas de tecnologia. A sociedade atual tem sede de fazer o que quer, na hora que quer e no local que quer. Assim, o empresário quer alterar uma apresentação enquanto encontra com um cliente-potencial, um turista deseja publicar curtas da sua viagem para os amigos e familiares ou um adolescente quer compartilhar os seus passos do dia-a-dia com os amigos de qualquer lugar. Nota-se que os consumidores finais estão interessados em: liberdade, produtividade, qualidade e valor monetário.

Assim, as mídias, sobretudo digitais, caminham numa direção de agrupamento de tecnologias e recursos. A oferta de produtos e/ou serviços com tecnologias convergidas aumenta cada vez mais: oferta de banda larga wireless para dispositivos móveis, celulares com cada vez mais recursos (a tecnologia 3G é um agente facilitador dessas convergências), etc.

Essa convergência de tecnologias torna possível a mobilidade e a liberdade de novas possibilidades, que é o que o mercado tende a buscar (independende de ser para fins profissionais ou pessoais). Assim, não só as tecnologias se convergem, mas a interação entre pessoas (ou instituições e serviços) acaba se potencializando.

Pegando carona nessa onda de convergências que eu tanto leio, vejo e ouço, outras convergências estão o ar. Sobretudo a convergência de pensamentos. Esse último mês tem sido assutadoramente convergente em diversos aspectos da minha vida, do profissional ao pessoal. Impressionante!

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Resolvi escrever esse post com base nas discussões do grupo Marketing Jurídico Brasil a respeito da entrevista com Richard Susskind sobre o fim da advocacia. Gostaria de agradecer aos que participaram das discussões. O assunto despertou especial interesse por convergir tecnologia e marketing jurídico. Algumas idéias discutidas no grupo foram aproveitadas aqui.

Para resumir o contexto, na revista Época de 4 de fevereiro saiu a polêmica entrevista “Não precisamos mais de advogados”, com Richard Susskind – autor do livro “The future of Law” (o futuro do Direito) e que lançará em junho “The end of Lawyers”. De acordo com o autor, a profissão do advogado – na maneira como conhecemos hoje – não existirá em 100 anos. Ou os advogados se adaptam às realidades, ou serão engolidos e expulsos do sistema.

A matéria, cujo assunto já havia sido abordado no Consultor Jurídico em outubro do ano passado, despertou uma “fúria louca” na comunidade jurídica, que discordou total ou parcialmente, e em sua maioria, da conclusão a respeito do futuro da profissão do advogado. De acordo com eles, o advogado é “indispensável à Justiça, o Direito é técnico, social e complexo, porém com tendência das constituições de todos os países no mundo serem mais homogêneas, a sociedade sempre necessitará de serviços de consultoria jurídica, enquanto existirem conflitos haverá necessidade de papel do advogado, entre outros.”. (retirado do artigo “O fim da advocacia em 100 anos: utopia ou destino inevitável?” de André Sussumu Iizuka).

O que grande parte das pessoas não leva em conta, no entanto, é que essa previsão a respeito do “fim do advogado” deve ser vista como a profissão em seus MOLDES ATUAIS.

Como bem colocou SUSSKIND:

“A internet encoraja a comunicação e a colaboração. No futuro teremos comunidades de clientes dividindo os custos de serviços jurídicos similares. Também haverá na rede roteiros gratuitos sobre as leis. Esses roteiros devem ser construídos da mesma maneira como foi a wikipedia. Se refletirmos sobre o desenvolvimento da internet, veremos que os usuários já contribuem em blogs, wikis e redes de relacionamento. A maneira como as pessoas se comunicam já mudou e continua em modificação. Isso também afetará clientes e advogados. A conseqüência será a difusão dos conhecimentos jurídicos. Advogados que não quiserem dividir conhecimento serão postos de lado.” ( SUSSKIND, Richard. entrevista Época, n 507, 4 fevereiro, 2008

Teria muito o que falar sobre web 2.0, advocacia etc. No entanto, prefiro colocar um pouco de fogo nas discussões e gerar reflexão. Vejam o vídeo abaixo, que traz uma boa reflexão a respeito das transformações, velocidade das mudanças e futuro. As partes que me interessam nesse caso encontram-se aos 1:23min e 1:50min.

“The top 10 in-demand jobs in 2010 did not exist in 2004.”

“We are currently preparing students for jobs that don’t yet exist… Using technologies that haven’t yet been invented… in order to solve problems we don’t even know are problems yet.”

Então, depois disso tudo, você acha alguma coisa absurda a previsão sobre o futuro da advocacia para daqui a 100 anos? Como o Rudinei R. Modezejewski bem colocou nas discussões, deve acontecer bem antes!

Aguardo manifestações…

 

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Com a possibilidade de conexão à internet em alta velocidade, como têm anunciado no Mobile World Congress, começamos a ouvir sobre novos recursos que a “banda larga móvel” e os celulares 3G poderão oferecer.

Dentre as novidades está a possibilidade de acesso ao YouTube no celular, novidade divulgada pela América Móvil (a Claro, no Brasil). O serviço será inicialmente oferecido pela companhia no México e depois ampliado para outros países da América Latina. A ao que tudo indica, estará disponível para todos os aparelhos 3G da operadora, num esforço para ampliar sua base de clientes.

* Nos EUA o serviço móvel do YouTube atualmente é disponível apenas para usuários do iPhone e de uma pequena operadora, a Helio.

Aos verdadeiramente interessados, é hora de pensar na produção de vídeos para serem vistos exclusivamente na tela reduzida do celular. Já estou vendo que daqui a pouco vai começar – se é que já não começou – um movimento convergente de viralização integrando internet e serviços móveis.

E vai dar pano pra manga pras minhas pesquisas e trabalhos… Pas mal, pas mal!

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TIM: Lançamento de 3G e programação completa de TV por celular

Foi anunciado no Mobile World Congress que a TIM deverá lançar sua rede 3G em março. Um dos destaques para a 3G da TIM será a navegação na internet, cuja velocidade deve competir com a banda larga das empresas de telefonia fixa.

O mais interessante de tudo é que a TIM promete – com essa tecnologia – oferecer serviço de assinatura de TV. Para tanto, estão na dependência da aprovação de um projeto de lei que está em tramitação na câmara dos deputados. Atualmente as operadoras oferecem conteúdo de vídeo isolados ou sob demanda. Ainda não será programação específica para mobile, mas já é um grande passo em direção à mTV.

Microsoft

A Microsoft está querendo tomar um novo rumo, investindo mais em mobilidade. Antes o investimento deles em mobile estava focado nas empresas. Agora eles pretendem investir também no consumidor pessoa física, já que a mobilidade está se expandido não só no trabalho, mas também na vida pessoal. Na opinião do presidente da divisão de aparelhos e entretenimento da Microsoft, Robbie Bach, daqui a 5 anos a competição passará a ser entre plataformas.

Google

O primeiro protótipo de celular baseado na plataforma Android, do Google, realmente foi apresentado ontem, no Mobile World Congress. Os primeiro aparelhos “Android” devem chegar ao mercado no final de 2008. Dentre os recursos do celular estão Google Maps, GMail, navegador de internet via wi-fi e redes sem fio locais, bluetooth etc.A plataforma Android deve concorrer com o Windows Mobile e com o sistema Symbian (queridinho da Nokia).

Falando em Nokia…

Dentre os celulares da marca finlandesa apresentados no MWC está o N96, sucessor do N95, que tem recursos otimizados para vídeo e TV. A Nokia também anunciou a introdução da nova fase dos serviços do portal OVI (onde pode-se comprar fotos, baixar músicas etc) – o “Share on OVI”, uma plataforma para compartilhamento e administração de conteúdo, em dispositivo móvel, desktop ou qualquer outro aparelho conectado, e
que aceita mais de 100 diferentes formatos de arquivo.

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Na próxima segunda, dia 11, começa em Barcelona o Mobile World Congress. Dentre os temas abordados estão pelo menos 2 sessões sobre Mobile TV, que especialmente me interessam: um debate tecnológico com operadoras e representantes de empresas envolvidas na parte técnica; e outra mais sobre a execução/produção propriamente dita (“Mobile TV and Video – making it happen”), que contará com convidados de grandes emissoras de TV como HBO, MTV, BBC, NBC. Claro que o congresso é bem mais amplo, então haverá debates de tudo quanto é assunto relacionado: mobile marketing/advertising, games, “mobilização” da internet, sociedade, investimentos, mecanismos de busca, convergências e até ações contra pornografia infantil em celular.

Foi anunciado também que durante o congresso será finalmente apresentado o protótipo de celular desenvolvido com a plataforma Android, criada pelo Google.

Se teletransporte existisse, eu certamente estaria lá. Agora é aguardar e ver o que será noticiado sobre o evento.

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Tem mais de um ano que meu pai me recomendou o livro “O mundo é plano” (Thomas Friedman). Já cansei de ouvir gente comentando, citando, analisando, concluindo, mas na falta total de tempo só agora estou lendo. Ainda estou muito no começo do livro, mas na primeira parte estou percebendo uma estranha semelhança com o estimado “Sem Logo”, de Naomi Klein. Os livros tratam de assuntos diferentes, mas ambos trazem um semi-relato de experiências na Ásia com a terceirização de serviços de corporações americanas, empresas mil funcionando num mesmo prédio, quase numa mesma baia. No entanto, enquanto no Sem Logo temos como pauta principal a visão apocalíptica da exploração extrema da mão-de-obra barata e semi-escrava, no O Mundo é Plano a terceirização da mão de obra é aparentemente encarada pelos chineses como um degrau para se alcançar um objetivo maior, de detenção de conhecimento.

“Os chineses primeiro foram os empregados, a serviço dos grandes fabricantes estrangeiros; ao fim de alguns anos, depois que aprendermos todos os processos e etapas, começamos nossos próprios negócios. O software seguirá o mesmo caminho. (…) Primeiro nossos jovens vão trabalhar para os estrangeiros, depois vamos fundar nossas próprias empresas. É como construir um prédio. Hoje, vocês, americanos, são os engenheiros, os arquitetos, e os países em desenvolvimento são os pedreiros. Mas um dia, espero, seremos nós os arquitetos.” (comentário de Xia Daren prefeito de Dalian, China; FRIEDMAN, 2005, p.48)

 

Acho uma visão otimista. E dizem por aí que os chineses vão dominar o mundo. Não duvido. Só resta saber o que os países desenvolvidos vão estar criando quando os chineses virarem “arquitetos”.

 

Abaixo segue um filminho que vi outro dia no mobilizandoBLOG do que os Japoneses imaginam para um futuro próximo. Tem 10 minutos e está em Japonês, mas dá pra sacar o contexto geral e vale uns minutos. Pra quem leu O Mundo é Plano, também dá pra fazer uma micro ponte com o case do jornalista-empresa que trabalha com um celular e um MP3, é mais rápido que várias agências de notícias e seu custo é infinitamente menor.

 

 

 

E quando eu acabar de ler o livro comento mais por aqui.

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