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Archive for the ‘Marketing Jurídico’ Category

Poisé, sobre a Fenalaw, que tanto prometi… Perdoem-me a ausência de comentários. A correria foi muita. Não tenho muito o que falar além de que: foi ótimo e valeu a ida. Principalmente pelos contatos, pela troca de idéia com gente interessante, por conhecer tête-a-tête algumas personnas antes restritas ao mundo virtual e saber ainda mais do que está rolando nesse universo jurídico brasileiro.

A feira em si foi interessante, bom saber das soluções para gestão de escritórios, mas nada além do que já conhecia. Happy hour do MJBR com aproximadamente 20 pessoas, espalhadas aqui e acolá, de POA a Recife, muita conversa boa.

Fora isso, o Marco Antônio Gonçalves deu uma palestrinha ótima no stand de um dos expositores abordando o marketing jurídico arroz-com-feijão X o mkt jurídico estratégico. E falando nele, confere lá no Marketing Legal o que ele tem a dizer sobre as palestras que assistiu.

O fato é: a FENALAW é o 2º maior evento desse tipo no mundo. E simplesmente não tem como não aproveitar a oportunidade. Saldo final positivo! 😉

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Amanhã é dia de Fenalaw e lá estarei eu numa experiência antropológica para compreender um pouco mais do universo jurídico, ainda muito resistente às novas tecnologias. Para quem não conhece, a Fenalaw é a maior feira jurídica que acontece para essas bandas tupiniquins, imperdível, principalmente para gestores e pessoas do marketing envolvidas com escritórios de advocacia. Do meu ponto de vista, representa o mais importante evento nacional para os juristas do futuro. Bora lá dar uma conferida?

De quebra, acontece também amanhã o 2o encontro do Grupo Marketing Jurídico Brasil no mesmo bat local da Fenalaw. Ótima oportunidade para conhecer pessoalmente – e de uma só vez – as mentes pensantes do cenário do Marketing Jurídico nacional.

Postarei as minhas impressões do primeiro dia por aqui e pelo twitter. 😉

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Inspirada na palestra do Luli Radfahrer, ocorrida no InterMinas, resolvi postar mais uma reflexão sobre os juristas do futuro. Cabe, antes de mais nada, recapitular a essência da palestra, para depois partirmos às divagações J+. O fato é: o Interminas foi um evento voltado aos profissionais da comunicação. Os profissionais da comunicação, por sua vez, são por essência – e por necessidade – uma classe profissional mais antenada e que deveria, ao menos, ter boa compreensão dos meios de comunicação de uma maneira, inclusive, antropológica. Pois bem, nosso quirido palestrante, puxou a orelha da platéia, colocando todo mundo para pensar no contexto atual da comunicação e das novas tecnologias, e do papel de cada um nesse processo. Uma verdadeira chamada para a conscientização do processo cyber-cultural de partilhamento e organização de informação via web, sem contar com o fator mobilidade. Assunto completamente atual e complexo, além de extremamente interessante. Apoio e concordo com toda a questão. Segue minha linha de pensamento, segue a linha do que posto aqui no Bricolagem. Mas entra aí um fato preocupante. Se os comunicólogos de um modo geral ainda não captaram a essência antropológica/sociológica desse processo, o que dizer dos outros profissionais, como os juristas??? (mais…)

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Criei uma página aqui no blog só para o assunto J+, Juristas do Futuro. Assim fica mais organizado e separo um pouco os assuntos. Passe , dê uma olhada, conheça o “projeto”, deixe sua opinião.

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O Marco Antônio Gonçalves publicou essa semana em seu blog o vídeo apresentado esse ano no encontro anual da LMA (Legal Marketing Association). Pelo teor do vídeo, não podia deixar de me manifestar. Ele satiriza o advogado do futuro (tão do futuro, que é intergaláctico) que se tornou submisso e dependente do departamento de marketing (!).

Em primeiro lugar, o vídeo é tosco. Propositalmente tosco. Mas tosco.

Como se pode ver no filminho, eles simplesmente jogaram um cenário e figurino toscamente futuristas e transpuseram situações atuais para um contexto espacial. A graça toda do vídeo, como bem colocou Marco Antônio, fica por conta dos advs cabeça-dura (me perdoem!), que mesmo sendo capachos do departamento de mkt, insistem em ações de retorno nulo para o universo jurídico (como colocar anúncio do escritório num foguete – *aí, , dá-lhe mídia alternativa, rs).

Fiquei pensando como eles poderiam ter aproveitado a deixa do tema FUTURO para realmente explorar o que vem por aí no quesito novas tecnologias de uma forma mais inteligente. (mais…)

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Estou em processo de leitura dos extratos do livro do Susskind sobre “o fim dos advogados?” e logo logo terei várias coisas para comentar. Mas enquanto isso não acontece, sugiro que passem no Forense Contemporâneo e vejam o que o Gustavo D’Andrea escreveu sobre os J+, os juristas do futuro. São 5 posts que tiveram origem nas dicussões do facebook sobre a resposta ao meu post “Direto e web 2.0…” (cf. já tinha comentado por aqui).

De toda forma, antecipando meus comentários, segue o último parágrafo da primeira parte do livro do Susskind, que achei ótimo:

“Politely, it puzzles me profoundly that lawyers who know little about current and future technologies can be so confident about their inapplicability. To be able to claim responsibly that IT will have no or minimal effect of lawyers, as many do, surely requires some considerable depth of insight into what disruptive technologies do and will do in years to come. My purpose in writing my book is precisely to provide that insight.”

Tradução livre:

Sem ofensas, me admira profundamente como que advogados que sabem pouco de tecnologias atuais e futuras podem ser tão confiantes a respeito de suas inaplicabilidades. Para ter a capacidade de alegar que a TI terá um mínimo efeito (ou nenhum) sobre os advogados – como muitos o fazem – sem dúvida alguma requer uma profundidade de insight a respeito do que as novas tecnologias (“corrompidas”) fazem e farão futuramente. Meu propósito ao escrever esse livro é de justamente fornecer esse insight.

O meu comentário é: antes de criticar é sempre bom estar bem inserido no contexto. Portanto reforço o vídeo “Did you know?”, publicado anteriormente.

E, lembre-se, o J+ deve que ser antenado desde já!

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Na semana passada publiquei o post “Direito e Web 2.0: qual será o futuro do advogado?” pegando carona nas discussões provocadas pela entrevista veiculada na revista Época com Richard Susskind, sobre o fim da advocacia – em seus moldes atuais – num prazo de 100 anos.

O retorno foi dos melhores e meu amigo Gustavo D’Andrea, do Forense Contemporâneo, está preparando um post-resposta ao meu. No entanto, inspirado na web 2.0, ele resolveu postar um rascunho na comunidade “Forense Contemporâneo” do Facebook, para que as pessoas debatam o assunto antes da publicação definitiva do artigo. As discussões estão interessantes e o assunto ainda vai render outros posts, podem saber.

Se você tem algo a declarar sobre o tema, dê uma passadinha na comunidade do Facebook e dê a sua contribuição!

Advogados: preparem-se para o futuro*!

*ou não-tão-futuro-assim…

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Resolvi escrever esse post com base nas discussões do grupo Marketing Jurídico Brasil a respeito da entrevista com Richard Susskind sobre o fim da advocacia. Gostaria de agradecer aos que participaram das discussões. O assunto despertou especial interesse por convergir tecnologia e marketing jurídico. Algumas idéias discutidas no grupo foram aproveitadas aqui.

Para resumir o contexto, na revista Época de 4 de fevereiro saiu a polêmica entrevista “Não precisamos mais de advogados”, com Richard Susskind – autor do livro “The future of Law” (o futuro do Direito) e que lançará em junho “The end of Lawyers”. De acordo com o autor, a profissão do advogado – na maneira como conhecemos hoje – não existirá em 100 anos. Ou os advogados se adaptam às realidades, ou serão engolidos e expulsos do sistema.

A matéria, cujo assunto já havia sido abordado no Consultor Jurídico em outubro do ano passado, despertou uma “fúria louca” na comunidade jurídica, que discordou total ou parcialmente, e em sua maioria, da conclusão a respeito do futuro da profissão do advogado. De acordo com eles, o advogado é “indispensável à Justiça, o Direito é técnico, social e complexo, porém com tendência das constituições de todos os países no mundo serem mais homogêneas, a sociedade sempre necessitará de serviços de consultoria jurídica, enquanto existirem conflitos haverá necessidade de papel do advogado, entre outros.”. (retirado do artigo “O fim da advocacia em 100 anos: utopia ou destino inevitável?” de André Sussumu Iizuka).

O que grande parte das pessoas não leva em conta, no entanto, é que essa previsão a respeito do “fim do advogado” deve ser vista como a profissão em seus MOLDES ATUAIS.

Como bem colocou SUSSKIND:

“A internet encoraja a comunicação e a colaboração. No futuro teremos comunidades de clientes dividindo os custos de serviços jurídicos similares. Também haverá na rede roteiros gratuitos sobre as leis. Esses roteiros devem ser construídos da mesma maneira como foi a wikipedia. Se refletirmos sobre o desenvolvimento da internet, veremos que os usuários já contribuem em blogs, wikis e redes de relacionamento. A maneira como as pessoas se comunicam já mudou e continua em modificação. Isso também afetará clientes e advogados. A conseqüência será a difusão dos conhecimentos jurídicos. Advogados que não quiserem dividir conhecimento serão postos de lado.” ( SUSSKIND, Richard. entrevista Época, n 507, 4 fevereiro, 2008

Teria muito o que falar sobre web 2.0, advocacia etc. No entanto, prefiro colocar um pouco de fogo nas discussões e gerar reflexão. Vejam o vídeo abaixo, que traz uma boa reflexão a respeito das transformações, velocidade das mudanças e futuro. As partes que me interessam nesse caso encontram-se aos 1:23min e 1:50min.

“The top 10 in-demand jobs in 2010 did not exist in 2004.”

“We are currently preparing students for jobs that don’t yet exist… Using technologies that haven’t yet been invented… in order to solve problems we don’t even know are problems yet.”

Então, depois disso tudo, você acha alguma coisa absurda a previsão sobre o futuro da advocacia para daqui a 100 anos? Como o Rudinei R. Modezejewski bem colocou nas discussões, deve acontecer bem antes!

Aguardo manifestações…

 

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