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Archive for junho \25\+00:00 2008

A última do Google foi o lançamento da ferramenta Google Ad Planner (Beta), que promete ser revolucionária para pesquisas e planejamentos publicitários / de mídia. A ferramenta permite a análise de dados demográficos e sites relacionados ao target estabelecido pelo anunciante / agência, além de fornecer sugestões de locais que o público-alvo tem probabilidade de visitar e indicar informações sobre determinadas páginas (como número de visitas e palavras de busca). Ao que tudo indica, além de ser possível montar planos de mídia on-line, a ferramenta fornece relatórios, pesquisas, dados demográficos e estatísticas de acordo com cada plano de comunicação.

No entanto, detalhe: o Google Ad Planner ainda é só para convidados, não estando disponível para o Brasil ainda. Por isso que não está rolando de acessar a ferramenta por aqui, yet. Bom, deixemos os beta-testers gringos fazerem os primeiros testes. E só nos resta inscrever e aguardar. Para fazer a inscrição, clique aqui. Quando estiver funcionando no Brasil, devem entrar em contato para convites por esse cadastro.

É o Google batendo ponto no quesito publicidade on-line. E é o Google querendo ter cada vez mais informações de tudo e de todos nesse mundo digital. E sou eu me inscrevendo em tudo quanto é ferramenta que eles lançam. Objeto de pesquisa, pessoas. rsrs

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Pra quem, como eu, é fã do trabalho do Jan Chipchase, o pesquisador de design da Nokia que roda os 4 cantos do mundo conhecendo as particularidades de cada cultura, saiu uma entrevista com o Homi na NewScientist. Confiram aqui: The cellphone anthropologist

A entrevista me fez relembrar algumas cositas super interessantes que já tinha lido sobre umas colocações do Chipchase. Por exemplo, em alguns países pobres, como Uganda, o celula serve como uma espécie de aparelho para transferências monetárias. Como a maior parte dos aparelhos são pré-pagos, muita gente que mora em grandes centros compra créditos para o celula e depois ligam pra algum operador de celular do interior e os passam o código dos créditos. Assim, o operador fica com os créditos que acabou de receber e repassa o dinheiro vivo para a família do cara que mora nas redondezas.

Interessante ver como o celular (assim como tudo nessa vida) pode ter aplicações não previstas, de acordo com o ambiente e as necessidades de cada povo, o que reflete também a criatividade do ser humano. 🙂

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Bem, esse post é em homenagem à coisa mais fútil que já postei por aqui e que, curiosamente, atrai constantemente vingativos de plantão provindos do Google (o fadado post encontra-se na segunda posição da segunda página do Google, quando a busca é por “vinganças”. Só me resta rir!). *A estatística não deixa de ser um bom dado antropológico que reflete o comportamento humano em tempos de internet. Merece, portanto, uma atençãozinha especial.

Quando você acha que já viu de tudo na internet…

Às ex-namoradas/ex-mulheres de plantão, agora vocês têm uma solução praqueles presentes fadados que os respectivos ex lhes agraciaram e vcs não sabem onde “enfiar”. O site “Ex-boyfriend jewelry dot com” é o espaço ideal pra mulherada se livrar dos presentes indesejados dos ex, vendendo-os. O site é tragicômico, já que cada item a venda vem acompanhado de um pequeno depoimento sobre o fim do relacionamento. Pra mim a melhor categoria fica com a daqueles presentes que deveriam ter sido jóias (“Gifts that should have been jewelry”).

Prato cheio pra roteiristas de novela mexicana, vale a visita!

PS: E prato cheio pra namorados canastrões que podem fazer as compritas de segunda mão pra atual namorada, rsrs

Fonte de inspiração: London Talk

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Tenho visto com freqüência na mídia / em blogs notícias sobre vício em internet. Como alguns dos vários exemplos, a BBC já tinha escrito sobre o assunto aqui (e o Gil Giardelli já tinha tecido um breve comentário sobre caso no Brasil por aqui). E agora, sem me surpreender nem um pouco, acabo de ler sobre vício em telefone celular. Duas crianças espanholas estão internadas tratando o problema (leia na BBC: “Crianças são internadas por vício em celular na Espanha“).

E a situação realmente é grave. Conheço uma adolescente inglesa que, em fins de semana de promoção de ligações gratuitas para chamadas da mesma operadora, é capaz de passar noites em claro papeando ao celular com a amiga que verá no dia seguinte, cedo na escola ou na vizinhança. E isso pq os celulas delas são de cartão. Imagina se não fossem…

Maite Utges, médica e diretora do Centro de saúde Mental para Crianças e Adolescenteses, adverte: celulares só deveriam ser permitidos após os 16 anos.

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Os blogs são como o espelho de Narciso. Na tela do pc,
as pessoas vêem o reflexo da própria perdição

A frase é do “rebelde” Lee Siegel, entrevista publicada na Época dessa semana (leia aqui – “Lee Siegel: a web é para idiotas”). Vale ler, nem todo mundo acha a web um jardim florido. E, apesar dele falar coisas que não concordo e outras cositas um pouco radicais, tenho que concordar com algumas das colocações.

Ah, tem também o livro do homi: “Against the machine: being human in the age of electronic mob“. Fiquei curiosa pra ler.

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Saiu na sexta passada uma matéria interessante no Times Online sobre a possibilidade (ou não!) de não deixar rastros no Google. Já parou pra pensar se seu nome está online e, em caso afirmativo, quantos são os rastros que já deixou pela web afora? Lembra de todas as suas ações e participações nessa web colaborativa tão aclamada e aplaudida? E já pensou em querer remover as suas referências da web/ do Google? Tem noção de que dependendo da sua “atuação” virtual, eliminar seu nome do Google pode ser praticamente impossível?

O assunto é curioso, já que atualmente (quase) todos querem seu lugar ao sol e aparecer nas primeiras indicações do Google pode ser a verdadeira glória para a grande massa. Estratégias de SEO (Seach Engine Optimization) estão em alta, e são inúmeras as empresas que têm o foco nisso, buscando propiciar visibilidade na internet aos seus clientes.

Mas existe o outro lado da moeda. E se por qualquer motivo você quiser passar ao anonimato virtual, prepare-se para trabalhar e, mesmo assim, os rastros poderão continuar existindo. Se por acaso alguém tiver te etiquetado em uma fadada foto queimação-de-filme, terá que ir a ela e solicitar a exclusão da referência (antes que seu futuro chefe veja). Se tiver participado de redes sociais, terá que deletar cada opinião deixada. Se blogs tiverem te citado, terá que ir um a um. Terá que visitar todos os blogs em que deixou comentários e, se jornais tiverem te citado… aí complicou geral. Fora concursos, atas, documentos oficiais que são publicados na web. Isso só para citar algumas cositas.

E quem disse que as referências do Google sempre serão boas? Uma empresa que tem sua imagem comprometida por um caso qualquer, pode correr pra entrar em ação na internet antes que sua imagem se manche para sempre. E pode ser fatal. Se pode.

Bem, o assunto é interessante e vasto. E merece reflexão. Pense bem antes de querer visibilidade na rede. Se algum dia mudar de idéia, pode ser tarde demais, rsrs

Mais uma vez vejo um movimento cíclico. Hoje pode estar em alta aparecer em primeiro lugar nas buscas do Google. Mas amanhã, dependendo da exposição do seu nome/empresa, o “chique” pode ser não aparecer at all, assim como considero que “o glamour é a ausência total de glamour“. Seria um movimento anti-publicidade (com fundamento e estratégia)… E olha que já tem gente querendo ser “unGoogleable”. Leia o artigo do Times na íntegra aqui: How to be unGoogleable.

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Tenho visto aqui e acolá comentários sobre tecnologia e ensino. Mike Wesh seria um bom exemplo de propagador de questões relacionadas ao assunto. Mobile learning também é tema recorrente no Nomadismo Celular. E pra sucupirar as opções de ensino high tech, agora algumas universidades européias estão disponibilizando algumas palestras no iTunes.

“Students who sleep through their lectures can now catch up on what they missed by downloading course material on iTunes.”

Alunos que dormem durante as aulas/palestras podem pegar a matéria que perderam baixando material no iTunes. – * MAMATA HEIM, rsrs

Não sabia, mas já existia uma vertente educacional do iTunes, o iTunes U, disponível apenas no EUA. Agora o serviço pode ser usado tb na Zoropa e, aparentemente, é gratuito.

Leia a matéria que saiu no Times Online aqui.

E falando em Mike Wesh, pra quem não sabe, ele é professor da Kansas State University, coordena um projeto de “Digital Etnography” e é O CARA daqueles vídeos “The Machine is Us/ing US”, “Vision of Students Today”, “Information R/evolution”. O último projeto dele foi uma atividade com seus alunos, usando o Twitter (Twitter and the world simulation):

Os outros vídeos podem ser vistos na página oficial do Wesch no YouTube (*e pra quem não conhece, são da caterogia MUST watch – e beeeeem melhores que o vídeo acima). O blog do projeto é esse aqui. E o Twitter do Wesch é esse aqui (ótimo pra saber em primeira mão what he’s up to – pronto entreguei o ouro, rsrs).

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