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Archive for dezembro \17\+00:00 2008

Como prometi, hoje a vez é dos filminhos para celula. O trabalho interdisciplinar desse semestre dos meus alunos do curso de Cinema e Audiovisual da UNA foi sobre liberdade e cultura. Eles deveriam produzir vídeos de 3 minutos para celular que tivessem relação com o tema estabelecido. O trabalho foi desenvolvido ao longo do semestre e, como o prório nome diz, contou com a ajuda de todas as disciplinas às quais foram submetidos durante esses “árduos” 6 meses. 

A minha tarefa foi de catequizá-los com a minha fixação por mobile TV e assuntos afins, para que o produto final ficasse supimpa. Lógico que foi uma alegria ter a oportunidade de ensinar um assunto que tanto me interessa e depois ver de alguma forma a aplicação prática com um resultado super bacana. Parêntesis: cabe aqui agradecer em especial ao Léo Xavier e ao João Carvalho da Ponto Mobi pela atenção e disponibilidade em esclerecer algumas perguntas que não queriam calar. Super obrigada! João, as suas dicas valeram mutcho!

Como muitos devem saber, essa coisa de vídeo pra celular ainda é muito nova e não-padronizada e, portanto, todo o mundo tem dúvida e acabamos aprendendo na marra. 🙂

Pros alunos foi um desafio, mas no fim das contas valeu, né personnas?

Abaixo, os bebês, agora adaptados pra internet:

Don’t Worry, be happy – uma crítica bem humorada aos padrões de beleza impostos pela cultura através da mídia. Os meninos distribuíram o vídeo via bluetooth e o resultado no celula ficou 10.

Gabriel Bueno, Paulo Barros, Vitor Bedetti, Luzimara de Souza

 

 

Trocadilo! – Direitos do Homem? * reparem nos efeitos “especiais”. Os traços/desenhos foram feitos com a luz de um isqueiro!

Fidel Castro Alves, Haendel Melo, Maria Angélica Augusto, Douglas Lamounier, Mariana Beltrame, Daniel Lugão.

Que liberdade? – A mendicância é uma realidade, mas ninguém vê. Os meninos criaram um blog para também apresentar o trabalho: simbiose2008.wordpress.com   Só está precisando atualizar lá 😉

Vinicius Baldo, Rosana Castro, Sheila Sampaio, Victor Gutemberg, Hilton Junior

 

Adorei o resultado geral, ainda mais quando a gente lembra que os meninos ainda estão muito no início do curso! Que maravilha 🙂

Creonças do grupo do vídeo interativo: adorei o trabalho de vcs! Agora só falta o vídeo aqui, né?  😉

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Final de semestre, passei um trabalho pros meus alunos do curso de Cinema e Vídeo da UNA que consistia basicamente na produção de um vídeo curto – de aproximadamente 3 minutos – para ser publicado na web, que abordasse qualquer tema relacionado às novas mídias. Os alunos estão no primeiro e segundo períodos, ainda muito no começo do curso. E, apesar de terem muito o que aprender, o produto final me supreendeu! Meninos: vcs têm um futuro brilhante pela frente 🙂

Eis o resultado final. 

Dublagem de Casa Blanca – simplesmente cômico (Francisco Mattias, Flávio Von Sperling, João Henrique Mosconi)

Eu, o celular – a evolução do celula do ponto de vista do próprio celula (Fidel Castro Alves, Douglas Lamounier, Daniel Lugão, Maria Angélica Almeida)

Web 2.0 – precisa falar mais alguma coisa? (Vinicius Baldo, Sheila Sampaio, Rosana Alves, Hilton Junior, Victor Gutemberg)

Surpresas na web 2.0 – a historinha do YouTube com um exemplo bem brasileiro (Marta Gusmão e Paulo Barros)

(R)Evolução 2.0 – evolução ou revolução? (Gabriel Bueno, Luzimara Souza, Vitor Bedetti)

Technology: Connecting Peolple – qual seu nível de consciência nesse processo? (Mariana Beltrame)

 

Marcelo, se por ventura ler esse post: cadê seus vídeos, meu filho??? Wemerson, Marta e cia LTDA, cobrem dele!

Amanhã postarei os vídeos feitos pra celular 🙂

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Há uns dias aí patrás tive um ótimo papo com meu amigo Jimmy Duchowny sobre música e músicos em tempos colaborativos. Ele, que é baterista e jazzista de primeira (e dono do Hip Bop Studio – que tb tem enfoque em trilha pra publicidade), falava de uma certa dificuldade em abraçar 100% a causa digital when it comes to music, apesar de ter uma atuação online* e já ter colhido bons frutos com isso.

Nesse papo todo, ele lembrou de um e-book sobre música online. “New music strategies: the 20 things you should know about music online”, de Andrew Dubbar. O livro é produto de um blog – que por sinal é beeeem interessante – e dá 20 dicas high tech aos músicos de plantão. Dei uma conferida em tudo e recomendo não somente aos músicos, mas também aos colegas comunicólogos atuantes no mundo digital. O livro aborda questões que vão desde a estética de um website, passando pela cauda longa, SEO, viralidade y otras cositas más – todas obviamente voltadas para a questão musical.

Jimmy: Thanks a lot for the tip on the book. Let’s talk more about it 😉

* o cara tem site, blog, página no youtube, myspace, orkut, facebook, além de ser um total addict ao seu blackberry, rsrsrs

 

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pirates_of_the_amazon

O Carlos d’Andréa mandou a dica via Twitter e cá estou eu “retwittando” via blog.

No último dia 1º foi lançado na rede o projeto (acadêmico) holandês Pirates of the Amazon, simplesmente subversivo e genial. A tchurma do MA em Media Design do Piet Zwart Institute (Rotterdam) essencialmente criou um aplicativo para ser instalado no Firefox que faz um cruzamento entre os produtos da Amazon e os arquivos semelhantes disponíveis for free do The Pirate Bay. Assim, um botão “download 4 free” (baixe de graça) era adicionado às páginas da Amazon, restando ao consumidor optar por adicionar o produto ao carrinho de compras oficial, ou atuar como um pirata high-tech, surrupiando a versão B via torrent.

Lógico que a Amazon foi mais do que rápida e no dia seguinte ao lançamento entraram com uma ação pra tirar a brincadeira do ar.

O histórico da ação e outras infos podem ser acompanhados na página do Pirates of the Amazon, corre lá pra ver.

E se quiser ler mais sobre o tema, algumas cositas podem ser vistas aqui: webware, wired, NY Times

Como tudo que cai na rede acaba proliferando, se vc ainda quiser brincar de ser pirata, o aplicativo aparentemente ainda está disponível pra dowload via TorrentFreak. Quer testar?

Agora o lado “filosófico” da coisa

Esse papo todo me fez lembrar um post do caríssimo Gil Giardelli que li dia desses sobre pirataria digital, que na ocasião me fez lembrar de um trecho da palestra do Michael Wesch sobre o YouTube em que ele fala sobre o tema. Vale a conferida!

Essa parte da palestra é uma mistura de um vídeo da Blimvisible (reparem na letra da música da Regina Spector) com uma palestra do Lawrence Lessing (Creative Commons):

Vivemos em um tempo estranho, uma era de proibições, onde em muitas áreas das nossas vidas vivemos contra a lei, pessoas normais vivem contra a lei. E é isso que estamos fazendo com nossas crianças. Elas vivem, sabendo que estão contra a lei. Essa percepção é extraordinariamente corrosiva, extraordinariamente corruptiva. E em uma democracia, nós devemos poder fazer melhor.

Obs. a palestra completa está finalmente legendada (demorei, mas acabei) e pode ser vista na ítegra no dotsub.

E afinal, somos todos piratas digitais?

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No Times Online saiu um artigo um pouquitcho polêmico (Google generation has no need for rote learning) sobre algumas das questões abordadas por Don Tapscott – o autor de Wikinomics – em seu novo livro “Grown up Digital“. De acordo com o autor, a creonças de hoje precisam é saber interpretar e aplicar os dados disponíveis online, em vez de “perderem tempo” com decorebas tradicionais como fatos e datas…

O novo livro é o produto de um estudo milionário com a tchruma que nasceu entre 1978 e 1994 e aborda questões de como a chamada “Net Generation” está remodelando as formas e funções da escola, trabalho e até da democracia. Quer saber mais? Uma prévia do livro pode ser lida aqui. Ou então dê uma conferidinha aqui no site oficial www.grownupdigital.com

O tema sem dúvida alguma é repetitivo, mas a curiosidade está batendo e vou acabar adquirindo meu exemplar. Só ele não entrar pra minha coleção de livros de cabeceira inacabados, que tá valendo. rsrs

tapscott

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De uns tempos pra cá tenho pensado muito na nova geração sempre conectada e quais serão seus parâmetros de mundo. Já parou pra pensar que a molecada de hoje (ou de um futuro muito próximo) vai estar tão conectada em redes sociais que é provável que nunca percam o contato com os coleguinhas do jardim de infância? O que será que isso vai representar na vida de uma pessoa?

De acordo com um artigo no NY Times sobre redes sociais (que já andei falando por aqui), existe uma filosofia de que NÃO perder contatos nos faz voltar a um mundo um pouco mais “normal”, reforçando o conceito cíclico que permeia tudo nesse mundo. Constatação no mínimo interessante:

A geração atual nunca está desconectada. Eles nunca perdem contato com os amigos. Então estamos historicamente voltando a um lugar mais normal. Se olharmos para a história humana, a idéia de pular de galho em galho em relacionamentos é muito nova. Faz parte da sociedade do século XX.

OK, tudo muito lindo, mas cá pra nós, qual o limite dessa conectividade toda? Na Inglaterra acabaram de lançar uma rede social pra crianças – a School Together Now. Muito bom pros pais que não aguentam mais ouvir os filhos implorando para entrarem nos Orkuts ou Facebooks da vida. Mas me questiono até que ponto é saudável e seguro essa permissividade toda para a nova geração.

Mas uma coisa é certa. Assim como o glamour é a ausência total de glamour, que o luxo hoje é não ter celular e no futuro será não ser rastreado no google, talvez essa nova geração também se canse do constante monitoramento online e o luxo será abrir mão de toda e qualquer participação em redes sociais. Será isso possível?

Para mais infos sobre a rede social de creonças, leiam o artigo “Facebook for kids: a social networking site  for children as young as 7 launches soon. Is this really a good idea?”

De toda forma, como diria meu amigo Marco Antônio Gonçalves, esse é o admirável e inevitável mundo novo!

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… Mas a verdade é que tenho lido tantas coisas legais sobre o Twitter, que me vejo no papel de compartilhá-las com vocês. E, quem sabe, ainda ajudar aqueles que ainda não captaram o espírito da coisa.

Do jeito que as coisas são nessa atualidade louca, bate um vento e as tendências mudam, mas enquanto isso não acontece, que tal absorver ao máximo o que temos de legáaa por aqui?

As duas últimas constatações interessantes sobre o tema que caíram na blogosfera foram do Jeremiah Owyang – sobre o poder das “re-twittadas”, como um boca-a-boca ultra-poderoso – e do Tim O’Reilly – sobre o porquê dele amar o brinquedinho Twitter.

Prometo que vou virar o disco, mas nesse meio tempo, corre lá pra ler 😉

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