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Archive for março \30\+00:00 2008

Você sabia que uma simples busca no Google pode consumir eletricidade suficiente para acender uma lâmpada de 11 Watts por 15 minutos a 1 hora??? Trata-se de uma estimativa, já que o Google não liberou os dados. Mas que é assustador, é um fato.

Essa informação foi divulgada no artigo “Internet tem maior participação no aquecimento global que o tráfego aéreo” publicado ontem no UOL (leia aqui). Na verdade achei o título meio exagerado. O artigo na realidade diz:

Estimam que a tecnologia de informática (incluindo telefones, redes sem fio e impressoras) atualmente é responsável por 2% de todas as emissões de dióxido de carbono – ou, em outras palavras, tanto quanto todo o tráfego aéreo.

Quantas buscas vc faz por dia no Google? Acho que tá na hora de começar a pensar nisso! É só imaginar quantas “lampadinhas” ficam acesas enquanto vc se diverte Googleing a vida alheia… rs (é rir pra não chorar)

Mas o artigo também fala das soluções que algumas empresas estão encontrando, como aproveitar o calor gerado pelos computadores para aquecer as instalações. Mas aqui no Brasil, com esse clima tropical todo, estamos mesmo é fadados a derreter…

Como disse meu pai: “A gente elogia a internet, mas olha o estrago que faz… Bom mesmo é andar de carroça!” hehehe

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Pegando carona no penúltimo post (celular e carro: o que eles têm em comum)… Não é que já estão rolando carros quase-que-de-graça???

Na “Zoropa” (pelo menos tenho notícia na Alemanha e em Portugal) está na moda o aluguel de Smarts a 1 Euro/dia. O detalhe: cada carrinho é todo envelopado com anúncios, um verdadeiro outdoor ambulante. O pré-requisito? Rodar em média 30 km/dia na “viatura” e o aluguel tem um mínimo e um máximo de dias.

E mais, li também (aqui) que o Brasil poderá ser uma das próximas vítimas! Imagina o resultado disso para o trânsito. Fora a poluição… Será legal demais se inventarem isso com carrinhos ecológicos movidos a água.

Mas mesmo assim achei doido.
Ah, e pelo visto a companhia portuguesa Smart Advertising tembém tem feito ações com o modernete do Segway.

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Mais uma vez provando a linha do “The big switch“, que diz que “tudo que acontece dentro de um computador deve migrar para a internet” (vide post Mais uma Convergência), a Adobe lançou hoje a versão online do estimado PhotoShop (o PhotoShop Express, veja aqui).

A versão online é mais simplificada e, ao que tudo indica, o leigo poderá usar sem grandes traumas. Obviamente, a versão é totalmente baseada na web e qualquer um poderá fazer uso do serviço de qualquer computador, onde quer que esteja. Para usar o serviço, que é gratuito, basta se cadastrar no site. Eles oferecem também 2 gigas para armazenamento de imagens: “There is nothing sadder than a photo without a home”.

Bem, eu fiz um test-drive. Pra quem tá acostumado com o PhotoShop já aviso que a versão online é BEM simplificada. Mas não deixa de ser um recurso interessante e dá pra quebrar um galho. E pra tchurma que não precisa do programa para fins unicamente profissionais, me pareceu bom demais.

Agora vc poderá não só guardar, mas editar suas fotos de qualquer computador do mundo.

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Li uma colocação interessante. Ricardo Neves, consultor da Época, considera que “o carro vai ficar tão barato que só pagaremos pelo uso, e não mais pela compra, como aconteceu com as linhas telefônicas”. A colocação foi feita com base na observação de que os carros têm ficado cada vez mais baratos e/ou fáceis de comprar. E que, por outro lado, os pedágios, estacionamentos, taxas ambientais, combustível, seguro etc, só aumentam seus valores. Ao que tudo indica a tendência seria de que se criassem companhias que explorassem o uso dos carros: elas forneceriam o modelo de automóvel para o usuário de graça (ou quase de graça), mas em troca o indivíduo deverá abastecer, fazer a manutenção, pagar o seguro etc etc etc nas bandeiras desta mesma companhia, gastando um valor mínimo mensal com a dita “viatura” (seguindo o mesmo movimento das operadoras de celular).

Resta saber o que acontecerá com o trânsito com tantos carros nas ruas (sem falar da questão ambiental!). Atualmente o problema já está crítico. Vide São Paulo: 221 Km de engarrafamento. Pode?

“A velocidade média nas grandes vias cariocas caiu mais de 70% nos últimos 10 anos” – Fernando MacDowell (Época, 17/03/2008)

É paradoxal demais viver em uma sociedade cada vez mais imediatista, onde a troca de informações acontece quase que na velocidade da luz, e ficar horas presa no trânsito. No trabalho você resolve em questão de segundos problemas que há 20 anos demorariam uma semana. Vivemos a era da informação, onde uma semana de notícias em um jornal tem mais informações do que uma pessoa teria acesso em uma vida inteira no século XVIII. Mas na mesma medida em que a tecnologia avança de forma exponencial e as distâncias virtualmente se encurtam, o trânsito piora de forma exponencial. Na hora de fazer o trajeto moradia-trabalho ou onde-quer-que-queria-ir, as pessoas estão fadadas a voltarem ao século XIX e andarem na velocidade de CHARRETE. É mole?

“O futuro das cidades está intrinsecamente ligado à tecnologia de transporte” – Edward Glaeser, universidade de Harvard

Só mais um parêntesis: o trânsito, assim como a internet (vide rompimento de cabo submarino que afetou a internet na Ásia em jan/fev, último), tem suas fragilidades , “com tantos carros na rua, qualquer imprevisto faz a cidade entrar em colapso” (Época, 17/03/2008).

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O Marco Antônio Gonçalves publicou essa semana em seu blog o vídeo apresentado esse ano no encontro anual da LMA (Legal Marketing Association). Pelo teor do vídeo, não podia deixar de me manifestar. Ele satiriza o advogado do futuro (tão do futuro, que é intergaláctico) que se tornou submisso e dependente do departamento de marketing (!).

Em primeiro lugar, o vídeo é tosco. Propositalmente tosco. Mas tosco.

Como se pode ver no filminho, eles simplesmente jogaram um cenário e figurino toscamente futuristas e transpuseram situações atuais para um contexto espacial. A graça toda do vídeo, como bem colocou Marco Antônio, fica por conta dos advs cabeça-dura (me perdoem!), que mesmo sendo capachos do departamento de mkt, insistem em ações de retorno nulo para o universo jurídico (como colocar anúncio do escritório num foguete – *aí, , dá-lhe mídia alternativa, rs).

Fiquei pensando como eles poderiam ter aproveitado a deixa do tema FUTURO para realmente explorar o que vem por aí no quesito novas tecnologias de uma forma mais inteligente. (mais…)

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ATUALIZADO em maio de 2010:
PARA O CURSO EINSTEIN NO TERCEIRO MILÊNIO, ACESSE: http://fisicafacil.wordpress.com

Puxando o high tech pro lado da física, acontece às terças feiras de abril e maio (em BH) o curso: Einstein Para Todos, com o professor Dr. Aba I. C. Persiano (UFMG), autor do blog Física Fácil. O objetivo do curso é de explicar as teorias da relatividade, a mecânica quântica, o Big Bang e otras cositas más de uma forma clara para os simples mortais. O curso está em sua 9ª edição, com grande sucesso de público.

Essa é a sua grande chance de compreender o que aparentemente é incompreensível. E, lógico, enriquecer sua cultura geral e aproveitar pra pirar um pouco a respeito de questões de fé, a origem do universo, patati-patatá. Tá esperando o quê?

Maiores informações e inscrições pelo telefone: 31 3226-7848 ou no Física Fácil.
Realização: Instituto Histórico Israelita Mineiro
Início das aulas: 08/04

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Ainda sobre livros, ainda sobre o ambiente digital, ainda na Exame de 27 de fevereiro de 2008 (Edição 912, matéria A tecnologia será invisível”) e com um gancho no livro “We-think” do post anterior…

O recém-lançado livro “The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google” (A grande virada: reconectando o mundo, de Edison ao Google), de Nicholas Carr, promete falar sobre as tendências tecnológicas num futuro próximo. Segundo o artigo publicado na Exame (com base no livro de CARR), num futuro próximo:

“Tudo que acontece dentro de um computador – desde o processamento até o armazenamento de informações – deve migrar para a internet. Os documentos, assim como os programas usados para criar e modificar esses arquivos, estarão guardados em servidores espalhados pela internet”.

(mais…)

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A querida Robertita Coelho me mandou a dica diretamente de Dublin, Irlanda. Saiu uma matéria ontem, 11 de março, no jornal local Metro, falando sobre o livro We-think, de Charles Leadbeater. Antes de mais nada, vale colocar que o livro foi escrito a partir de um rascunho publicado na web, que contou com a colaboração e opinião de mais de 200 pessoas.

Na matéria, o autor essencialmente compara o ambiente da web à praia: geralmente terra de ninguém, onde cada um acha seu lugar ao sol e sempre tem espaço para mais um. Onde não existem regras explícitas, mas onde os freqüentadores da praia se observam, se auto-regulam. Segundo o autor, o espírito da praia está invadindo a web em forma de partilhamento de idéias e informação. (mais…)

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Saiu na revista Exame de 27/02/2008 uma matéria sobre a evolução da publicidade no Brasil (“A publicidade também chegou com D. João”, leia aqui). Não por acaso, o artigo tem tudo a ver com a minha FD (leia-se: fucking dissertation), com o detalhe de eu ter explorado mais o quesito evoluções tecnológicas aliadas à lingüística e à análise do discurso. Certamente guardarei essa matéria para – quem sabe – o dia que for dar aula sobre o tema, é um bom resumo.

De toda forma, cito abaixo dois trechos da matéria que gostei (e – sem querer puxar a brasa pra minha sardinha – que retratam um pouco a essência da minha FD):

Trecho 1:

“Desde os primeiros prelos trazidos pela comitiva de dom João, a tecnologia esteve estritamente ligada ao desenvolvimento da propaganda no Brasil.”

Trecho 2:

“A história da publicidade segue basicamente a história da tecnologia. A cada novidade que surge, a propaganda se reinventa, como aconteceu com a era do rádio, a era da televisão e agora a era da internet.” (Nizan Guanaes)

Só para completar, no meu mestrado conclui através da análise lingüística de publicidades impressas e virtuais, que além da propaganda acompanhar as evoluções tecnológicas, fazendo com que surjam novas formas de anúncio, essas evoluções também acabam influenciando de alguma forma os anúncios em formatos tradicionais (como na mídia impressa). Ou seja, um meio exerce influência sobre o outro e vice-versa. Além disso, já falei por aqui, mas reforço: o surgimento de uma nova mídia não necessariamente substitui uma já existente…

* Mat, obrigada pela dica e pela revista 🙂

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Achei que fosse demorar mais um pouquinho…

A Vivo saiu na frente e anunciou ontem que a partir de abril estará comercializando celulares que transmitem TV digital móvel. A novidade estará disponível primeiramente em São Paulo e depois nas demais localidades onde a transmissão da TV digital for implementada.

Os aparelhos que estarão disponíveis são o Semp Toshiba VK-500 e o Samsung V820L, este último aparentemente testado pelo estimado presidente da república.

De acordo com Gunnar Bediks, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema da TV digital Brasileira, “Mesmo em movimento é possível receber imagens estáveis”.

Se está curioso para saber como funciona, o pessoal do Estado de São Paulo testou o aparelho da Semp Toshiba no ônibus. Veja aqui.

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Partamos agora às divagações.

A possibilidade da TV Digital móvel representa, obviamente, uma maior mobilidade através de mais uma convergência de mídias. No entanto, não podemos relevar o fato de que a programação dessa TV digital móvel é exatamente a mesma da TV digital tradicional, ou seja, fixa. Isso que dizer que a programação não é concebida para ser vista em uma tela pequena, mas em uma tela de TV normal. Também não é concebida para ser vista em movimento, tampouco para ser vista por um período curto com a possibilidade de uma interrupção brusca.

O que quero chamar a atenção aqui é que muito provavelmente teremos em breve uma Mobile TV, criada exclusivamente para o ambiente móvel e que leva em conta as características do meio.

A Dra. Shani Orgad (professora do LSE, Londres) especula no relatório – encomendado pela Nokia – “This Box was made for walking…” como a Mobile TV irá transformar a experiência tradicional de se assistir TV. A previsão é de que a Mobile TV concorra com a TV tradicional em ocasiões em que o usuário não tenha acesso a um aparelho de televisão. No entanto, a grande chave da modalidade de TV móvel será o oferecimento de uma programação COMPLEMENTAR à tradicional, interativa e personalizada, diferente do que estamos acostumados – e que levará em conta fatores como dimensão da tela, horários nobres (do ambiente móvel), em que situações as pessoas assistirão à TV móvel e tempo de exposição. Ou seja, serão 2 gêneros televisivos complementares: o fixo e o móvel.

Mudando um pouco de pau pra cavaco, o Gil Giardelli (RB) publicou recentemente em seu blog um vídeo com o cineasta David Lynch criticando filmes em celular. Em resposta ao seu post: acredito que assim como haverá 2 modalidades de TV (fixa e móvel), um novo formato de filme – específico para a “telinhazinha” – surgirá, sem eliminar a fantástica experiência pipoca-no-escurinho-do-cinema-com-telona-tradicional. 🙂

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