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Archive for the ‘micro-blogging’ Category

Dando continuidade aos posts sobre o TEDxSudeste.

A minha idéia era de retomar a maratona, pela ordem de palestras, para falar das minhas impressões. Mas resolvi mudar um pouco a ordem e falarei agora de algumas das palestras que de uma forma ou de outra mais me interessaram, inspiraram ou marcaram. Até difícil isso, pois foi tudo muito legal. Afinal, o TED foi/é uma grande reunião de inventivos, sonhadores e visionários. E as vozes do coletivo – também inventivo, visionáro, sonhador e inspirador – agora ecoam na rede.

Andrew Essex falou sobre o assunto que mais me interesso na atualidade: mobilidade. Ele apresentou o projeto “The million” que promove o aprendizado através de dispositivos móveis. O bom aluno ganha créditos para usar em seu celular com sms, ringtones, chamadas y outras cositas más. Um projeto pra lá de interessante, que me inspirou em aplicações plausíveis para a realidade brasileira e que me fazem ter vontade de colocar a mão na massa. A Times magazine publicou uma matéria questionando se as escolas estariam subornando as crianças ao prometerem recompensas para alunos com bom desempenho escolar. Leia e tire suas próprias conclusões. Algumas citações de Essex: “It sucks to be poor especially when you are interested in education. It sucks even more to be poor in the age of smartphone technology”; “We live in exponential times and kids benefit from moors Law”, “We live the smartphone revolution”. E só pra não perder o costume, a minha grande provocação sobre o tema: seria a mobilidade o próximo grande negócio da década que se inicia? Mobilidade é prioridade? Relação direta com o que falei no painel cyberpunks do #12elw em BH.

E por falar em cyberpunk…

Sempre achei o TED a cara do Gil Giardelli. Estava pensando aqui e acho que ele foi quem me apresentou ao TED, há algum bom tempo. Acabo de me dar conta. As coisas viram tão rotineiras, que a gente acaba se esquecendo.

Gil despertou sentimentos nas mais variadas esferas. Para sintetizar a sua fala, cito o twitt poético de John Perry Barlow, homem que criou o termo “ciberespaço”:

O Gil falou de conceitos, ideias, pensamentos e referências, transpondo para a realidade atual, num emaranhado de sonhos reais e de inventivos modernos. Citando os precursores de conceitos em que a web se inspira, o Gil sabe falar do passado para projetar o presente. Se tem uma coisa que gosto e que constantemente cito em minhas aulas, é o lance de se olhar para o passado para compreender o presente e o futuro. Como bem diz Aloísio Magalhães, designer brasileiro, “O futuro deve ser visto como um estilingue. Quanto mais para trás se puxa, mais longe se consegue ir”. O Gil espelha demais essa citação. E desperta em cada um a vontade de fazer diferente, de mudar o mundo. Sua palestra foi intensa e com um volume absurdo de referências e imagens (tb em movimento). Citou Charles Leadbeater com a frase “você é o que você compartilha” que acabou ecoando na rede. Conheça o vídeo, que vale a conferida. Disse também que Galileu já falava em redes sociais, citou Einstein e de quebra meu pai, com seu Blog Física Fácil. So cool, so nice 🙂 😛  Dose de inspiração que carrega a essência do TED: de espalhar idéias, de trabalhar com a tecnologia e com o desenvolvimento humano. Olha aqui o que o Gil falou do TEDxSudeste: Já sonhou hoje?

John Perry Barlow é um grande visionário da rede. Cunhou o termo Cibercultura e em sua palestra disse que no final da década de 80 ele já previu que a mudança na distribuição da informação através da internet seria drástica a ponto de mudar o conceito de autoridades. Vê o Brasil como uma nação extremamente inclinada a usar a internet em seu máximo e vislumbra a grande possibilidade de sucesso do Brasil enquanto país. Sempre bom ouvir estrangeiros que apostam no Brasil. No Interminas ouvi isso duas vezes. E no TEDxSudeste, veio outro reforço, agora de um grande visionário 🙂 Dentre uma enxurrada de coisas interessantes, soltou “Let the kids be teachers”. Relação direta – mais uma vez – com o vídeo “A vision of Students Today”.

Fred Gelli falou de forma inspiradora sobre quão sábia é a natureza e de como devemos lançar um olhar para ela ao pensar em design. Combinação de cores, criação de “embalagens”, dentre tantas outras. E o melhor, o jeito da natureza de fazer negócios. Palestra interessantíssima e inspiradora. Além de olhar pro passado, pq não olhar para a natureza? Foi das palestras que mais gostei. Não sei porque, mas com a cabeça agora no travesseiro, lembrei desse vídeo aqui sobre sincronização e emergência, Sync, de  Steven Strogatz (trecho do TED 2004), vale conferir.

Neste post: last but not least Pedro Franchesi, o pequeno gênio. Como que pode ser tão novo, tão inteligente e tão fofo? Um adolescente/criança normal, mas totalmente anormal. Que desenvolveu aplicativos para iPhone aos 12 anos. Articulado na fala, mas infantil ao mesmo tempo, afinal tem só 13 anos. Me lembrou a minha irmã caçula, que quando pequena disseram que lembrava uma velhinha no corpo de uma criança. Em sueco existe uma palavra específica para esse tipo de criança-sábia. Hei de lembrar, é algo como “lilgame” (alguém aí fala sueco e pode ajudar, plis?). Pedro vc terá um futuro brilhante, mantenha os pés no chão e abrace as oportunidades! Vídeo pra mobile vai ser a próxima grande onda e ele já vislumbrou isso há algum tempo. Fica a dica 😉

*Acho que a frase de Andrew Essex “We live in exponential times and kids benefit from moors Law” foi feita pro Pedro! E a de JP Barlow “Let the kids be teachers” idem 😛

To be continued and concluded… 🙂 (Leia aqui)

Para ver o primeiro post da série TEDxSudeste, clique aqui.

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Mas o quê exatamente seria isso?

O tema do TrendWatching.com de junho foi justamente sobre Foreverism, que traduzido para o bom e velho português seria algo como “para-semprismo”.

Que a sociedade atual é imediatista, ninguém tem dúvidas. Queremos e vivemos o aqui e o agora. Tudo é pra ontem. Paciência 0 para esperas.

Resultados imediatos. Mensagens instantâneas. Conexões à internet cada vez mais rápidas. Celular. Email. Wi-fi. Internet em avião. The grid. Agora. Agora. Agora.

No entanto, seguindo a onda multi-task e, porque não, procrastinadora, também vivemos hoje – consumidores e empresas –  relações, estilos de vida, conversas – e consumimos tb produtos – que nunca acabam, nunca estão em sua versao final, que não têm ponto final.

Já parou pra pensar em quantas versões eternamente beta que consumimos? Que mesmo ao deixarem de ser beta, continuam em constante evolução? Existe hoje até loja de chocolate BETA. Isso mesmo. Chama-se TCHO, de São Francisco.

A evolução tecnológica nos coloca diante de situações que incitam relacionamentos para todo o sempre, amém. Se antes perdíamos contato com os coleguinhas do jardim de infânca, hoje somos forçados a re-tomar esses contatos e corromper as doces memorias da tenra infância. Quem disse que queria saber que aquele menininho fofo de cabelinho cacheado virou um sujeitinho gordo, velho, ex-presidiário e recessivo??? Ossos da pós-modernidade.

Li uma vez que estamos hoje retomando uma vivência mais normal ao não perdermos contatos – EVER.

A geração atual nunca está desconectada. Eles nunca perdem contato com os amigos. Então estamos historicamente voltando a um lugar mais normal. Se olharmos para a história humana, a idéia de pular de galho em galho em relacionamentos é muito nova. Faz parte da sociedade do século XX.

E as pessoas, que estão sempre presentes on-line, vão aos poucos deixando rastros e mais rastros no mundo digital. É a eterna presença.

E quando vc morrer? O seu perfil estará fadado a existir para sempre? (*o que incita uma outra questão mórbida digna de debate: chegará um dia em que existirá um mega cemitério on line de perfis de pessoas que morreram).

A pergunta que não quer calar: Will you ever want to be ungoogleable?

Seguindo essa mesma onda, as pessoas tendem a ser sempre “encontráveis”. Sobretudo com essa onda crescente de redes sociais móveis como o Google Latitude ou Aka-Akis da vida. Estão inventando até um relógio familiar estilo Harry Potter

Transpondo a questão de amizades para assuntos profissionais, buscamos hoje relacionamentos duradouros com nossos clientes. Com esses sim, queremos casamentos para todo o sempre amém.

E as conversas que nunca acabam no Twitter?

E as empresas que agora aderem à onda, mantendo uma conversação eterna com clientes e clientes potenciais?

Está na hora de avaliarmos as relações. Os clientes querem relacionamentos duradouros? E vc vai continuar atendendo demandas apenas do aqui e agora? Está na hora de prestar e dar ainda mais atenção aos clientes, o então o tiro pode sair pela culatra. Lembre-se: consumidor puto = consumidor engajado (como o ótimo caso Samamba vs Sky  –> apresentado pela Lou Martins no Social Minas).

OBS: É… acho que sofro mesmo é de foreverism. E olha que isso é mais chique que procrastinação crônica

O estudo da Trend Watching está aqui.

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Após o sucesso do InterAct ocorrido em BH no último fim de semana, junho começa quente no quesito eventos do mundo digital. Segunda-feira, dia 01/06, acontece a palestra “A internet do futuro” que será dada pelo vice-presidente do Google Vint Cerf.

O evento será no Teatro Granada do Minascentro, às 10:30. E as inscrições devem ser feitas pelo email internetfuturo@tecnologia.mg.gov.br

Como bem lembrado pelo colega Carlos d’Andréa:


Numa entrevista em 2006, Vint Cerf afirmava que “é difícil censurar a web” – uma coincidência enorme o leva a BH no dia em a cidade abriga um Ato Público contra o AI-5 Digital – vulgo projeto de lei de Azeredo. Dia quente!

No fim de junho, acontece ainda o Social Minas – evento sobre redes sociais – que será promovido pela AMADI. Aguardem maiores infos sobre datas e palestrantes!

E depois posto as minhas observações sobre o InterAct 2009. Já adianto que achei 100 vezes melhor que o InterMinas em todos os aspectos. A tchurma do iMasters está de parabéns. O “almoço” criativo indigesto foi 10. E a “favelinha” do Luli, vulgo boite, reinou 😉



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Personnas, a data do curso “Ações Inovadoras em Comunicação Digital” mudou. O curso – promovido pela ESPM e coordenado pelo Gil Giardelli –  começará no dia 2 de junho, mesmo bat local etc e tal. Maiores infos nesse post aqui.

Data: 2 a 25/06/2009
Às terças e quintas, de 19:30 às 22:30.
28 horas/aula
Local: ESPM (SP)
Inscrições até 26/05/2009 –> aqui.

Ainda está em tempo 🙂 Tá esperando o que???

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… acabo de ler um artigo interessantíssimo de James Harkin intitulado “Twitter: we all need to be in the loop” (algo como: Twitter, todos nós precisamos estar na onda), que explica que a ferramenta de micro-blogging citada vai além do social e das redes, e que ela está mudando a maneira como pensamos. Curioso, ham? (Observação pros que insistem em acreditar que o Twitter se resume à ingênua frase “vou comer um sanduíche”: leiam o artigo! rs)

Não por acaso vejo um gancho direto desse artigo com o meu post sobre a “procrastinação crônica” – recentemente postado por aqui (A vida muiti-task high tech e o grave problema da procrastinação crônica).

Today’s breathless internet gurus would have you believe that all this makes us and our organisations more agile, more efficient and more responsive. Not necessarily. The delivery of a continuous stream of messages might well be slowly stretching our brains, turning us into creatures who are better at doing many different things at once. Preliminary studies from neuroscientists and psychologists, however, suggest that in the meantime our brains are likely to become strained and confused if we make too many demands on them. Beyond a certain point, in other words, the productivity bonus that we get from responding to many different streams of information on our information loop at the same time levels off, and begins to slow us down. No matter – many of us enjoy it all the same. The reason why we’re so keen to switch through a range of information streams and constantly jump around between them, in any case, is not at all about doing things more efficiently – it is simply that we have come to appreciate being in the loop for its own sake. (James Harkins, Times Online, fev. 2009)

Em tradução livre:

Os gurus frenéticos da internet de hoje podem te fazer acreditar que tudo isso torna nossas empresas e nós e mais ágeis, mais eficientes e mais solícitos. Não necessariamente. A entrega de um fluxo constante de mensagens pode estar até aos poucos “esticando” nossos cérebros, nos tornando criaturas que são melhores em fazer diversas coisas ao mesmo tempo. Estudos preliminares de neurocientistas e psicólogos, no entanto, sugerem que enquanto isso nossos cérebros estão propensos a se tornar fatigados e confusos, caso demandemos muito dele. Indo um pouco além: em outras palavras, o bônus de produtividade que ganhamos ao reagirmos a diferentes fluxos de informação ao mesmo tempo, em nossa “cadeia”/loop de informação, desanda e começa a nos freiar. Mas não tem importância: muitos de nós curtimos isso de qualquer forma. A razão pela qual estamos inclinados a alternar entre um vasto espectro de informações, pulando de uma coisa para outra ao mesmo tempo, de toda forma, não está relacionado à eficiência, mas simplesmente porque passamos a apreciar essa coisa de fazer parte da cadeia/do loop por si só.

Ou seja: no fundo, no fundo, o multi-task-way-of-life acaba é atrapalhando vez ou outra. Mas que adoramos esse estilo de vida multi-facetado, adoramos! rs

James Harkin é autor do livro Lost in Cyburbia: how life in the net has created life on its own*. Está na minha lista de livros TO READ.

Só espero que ele não entre pra minha pilha da procrastinação! 😛

* Achei também o título Cyburbia: The Dangerous Idea That’s Changing How We Live And Who We Are , e me pergunto se são o mesmo livro, simplesmente publicados em diferentes continentes. Ambos são de 2009, do mesmo autor, com um resumo parecidíssimo.

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Em uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.

Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais. Estar simplesmente inserido no mundo.com já não basta.

Seguindo essa tendência, o Centro de Inovação e Criatividade da ESPM está promovendo mais uma vez o curso Ações Inovadoras em Comunicação Digital, que tem sido um sucesso desde a sua criação. O curso, que é coordenado pelo querido amigo Gil Giardelli em parceria com Sandra Turchi, é voltado para a coscientização de que vivemos em um mundo cada vez mais High Tech, que oferece inúmeras possibilidades de comunicação, divulgação e de democratização do conhecimento.

Seu enfoque é basicamente na “nova” Web e em como potencializar negócios com as ferramentas que surgem aqui e acolá. Ótimo para atualização e pra ficar por dentro do que tem de mais inovador na área, já que o curso conta com palestrantes convidados que são autoridade nos temas abordados. 

As aulas, que acontecerão às terças e quintas a noite, começam no dia 12 de maio e vão até 4 de junho 2 de junho e vão até 25/06 (nova data). Bat local: ESPM (São Paulo – SP). 

Tá esperando o q???

* Ah, e ainda achei o custo x benefício mto bom 😉 

Mais infos aqui

Matrículas aqui.

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Poisé, dizem que a onda tem sido litaratura de celula: livros escritos e lidos na tela do celular. No Japão a tendência é tão forte que livros escritos através da telinhazinha seguiram o caminho supostamente oposto e, desde 2007, andam sendo publicados também em papel e tinta tradicionais. E mais: tornaram-se best sellers. Mais de 2.6 milhões de cópias vendidas de um único título. Curioso, não?

Como não podia deixar de ser, os livros escritos no celular têm características próprias. Frases curtas, objetivas. Estruturas repetitivas. Emoticons. Espaços em branco para “folgar” a leitura na tela reduzida. Seria um novo gênero?

A minha vista cada vez mais recessiva 😦 não deve suportar mais do que poucas telinhazinhas de texto (será que estou tão velha assim, my God?). Mas a meninada japonesa adooora.

As historinhas são em sua maioria água com açúcar, escritas por jovens, para jovens. Algo como uma releitura-de-Sabrina-numa-adaptação-High-Tech. Dizem também que muitas das histórias acabam sendo adaptadas para filminhos e mangá. Seriam esses filminhos pra celula?

A nova geração japonesa, pelo visto, trocou o barulho das risadas-gritinhos-estridentes-teen pelo teclar frenético no celula. Cada um querendo seu lugar ao sol. Autores de novelas móveis?

Seguindo a onda japonesa, exitem 2 sites norte americanos que oferecem templates para ler e escrever romances na telinhazinha: Quillpill e Textnovel. O primeiro me pareceu um Twitter pra “livrinhos” high tech. O site japonês que deu origem à onda é o Maho i-Land.

Mas a onda não é só com literatura barata e fútil não. Outro caminho também tem se revelado e editoras estão publicado clássicos da literatura em versões pra celula!

Gostou do assunto? Recomendo a leitura de uns artigos:  I love novels: young women develop a genre for the cellular age (The New Yorker);  e The mobile phone novel (The Times Online); e tb – mais antiguinho, de 2007 – A mobile read (with white space) (O’Reilly Radar).

🙂

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Não é de hoje que falo que o mundo é cíclico e que para compreender as novas tecnologias devemos dar uma olhadela no passado. A mais recente analogia que li foi a postagem “Is Twitter Telegram 3.0?” (em outras palavras “seria o twitter o telegrama 3.0?”) publicada no Pistachio. Interessante a comparação, a postagem também remete ao livro “The victorian internet”, de Tom Stange, já citado por mim algumas vezes e que essencialmente compara o e-mail ao telégrafo, abordando as tranformações sociais que cada um promoveu e a velocidade da transmissão de infos de ambos.

Fica aqui a questão: seria de fato o twitter uma releitura do telegrama?

Pela brevidade das postagens, sim.
Pelo vocabulário específico das postagens, sim.
Pela velocidade de transmissão de infos, sim.
Pela abrangência das twittadas, não.

Mas que eu adoro essas comparações retô-tecnológicas, eu adoro!  🙂

Dica via @TweetReport.

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O Carlos d’Andréa mandou a dica via Twitter e cá estou eu “retwittando” via blog.

No último dia 1º foi lançado na rede o projeto (acadêmico) holandês Pirates of the Amazon, simplesmente subversivo e genial. A tchurma do MA em Media Design do Piet Zwart Institute (Rotterdam) essencialmente criou um aplicativo para ser instalado no Firefox que faz um cruzamento entre os produtos da Amazon e os arquivos semelhantes disponíveis for free do The Pirate Bay. Assim, um botão “download 4 free” (baixe de graça) era adicionado às páginas da Amazon, restando ao consumidor optar por adicionar o produto ao carrinho de compras oficial, ou atuar como um pirata high-tech, surrupiando a versão B via torrent.

Lógico que a Amazon foi mais do que rápida e no dia seguinte ao lançamento entraram com uma ação pra tirar a brincadeira do ar.

O histórico da ação e outras infos podem ser acompanhados na página do Pirates of the Amazon, corre lá pra ver.

E se quiser ler mais sobre o tema, algumas cositas podem ser vistas aqui: webware, wired, NY Times

Como tudo que cai na rede acaba proliferando, se vc ainda quiser brincar de ser pirata, o aplicativo aparentemente ainda está disponível pra dowload via TorrentFreak. Quer testar?

Agora o lado “filosófico” da coisa

Esse papo todo me fez lembrar um post do caríssimo Gil Giardelli que li dia desses sobre pirataria digital, que na ocasião me fez lembrar de um trecho da palestra do Michael Wesch sobre o YouTube em que ele fala sobre o tema. Vale a conferida!

Essa parte da palestra é uma mistura de um vídeo da Blimvisible (reparem na letra da música da Regina Spector) com uma palestra do Lawrence Lessing (Creative Commons):

Vivemos em um tempo estranho, uma era de proibições, onde em muitas áreas das nossas vidas vivemos contra a lei, pessoas normais vivem contra a lei. E é isso que estamos fazendo com nossas crianças. Elas vivem, sabendo que estão contra a lei. Essa percepção é extraordinariamente corrosiva, extraordinariamente corruptiva. E em uma democracia, nós devemos poder fazer melhor.

Obs. a palestra completa está finalmente legendada (demorei, mas acabei) e pode ser vista na ítegra no dotsub.

E afinal, somos todos piratas digitais?

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… Mas a verdade é que tenho lido tantas coisas legais sobre o Twitter, que me vejo no papel de compartilhá-las com vocês. E, quem sabe, ainda ajudar aqueles que ainda não captaram o espírito da coisa.

Do jeito que as coisas são nessa atualidade louca, bate um vento e as tendências mudam, mas enquanto isso não acontece, que tal absorver ao máximo o que temos de legáaa por aqui?

As duas últimas constatações interessantes sobre o tema que caíram na blogosfera foram do Jeremiah Owyang – sobre o poder das “re-twittadas”, como um boca-a-boca ultra-poderoso – e do Tim O’Reilly – sobre o porquê dele amar o brinquedinho Twitter.

Prometo que vou virar o disco, mas nesse meio tempo, corre lá pra ler 😉

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