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Archive for the ‘Juristas do Futuro’ Category

Por motivo do lançamento da nova versão do site do Pinheiro, Mourão e Raso Advogados, escrevi o texto abaixo para o Agenda PMR. O artigo foi escrito para empresários e advogados, que fazem uso das novas tecnologias, mas que não necessariamente são conscientes desse bravo novo mundo high tech em que estamos inseridos.

Minhas referências? Várias. Algumas pontuadas ao longo do texto (que em sua versão original – e impressa – não puderam obviamente serem feitas).

Em uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.

Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.

Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.

Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.
Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

 

uma sociedade cada vez mais imediatista e tecnológica, em que a quantidade de informações cresce em velocidade exponencial, a relação e o comportamento humanos sofrem grandes transformações e, conseqüentemente, acontece uma reviravolta na comunicação social, nas relações de consumo e na publicidade.
Neste cenário de transformações, em que o leitor passa a escritor e o consumidor quer compartilhar experiências e histórias com o mundo, faz-se necessário parar, desacelerar e analisar o contexto e a realidade atuais.Grande parte das pessoas faz uso das novas tecnologias no dia-a-dia, seja para fins pessoais, ou profissionais: e-mail, MSN, redes sociais, Skype, celular. Mas o fato é que, mesmo respirando as mídias digitais diariamente, os usuários não param para refletir a respeito das mudanças sociais e culturais que o novo mundo “high tech” traz à sociedade. Fala-se em “web 2.0”, a internet colaborativa em que qualquer um pode ter voz. O palco está sendo invadido por um novo consumidor, que produz, divulga e consome: o “prosumidor”. Fala-se também de web semântica, o desdobramento da internet colaborativa, que organiza as informações de forma mais coerente.Diante dessas inovações, faz-se necessário o bom conhecimento e compreensão das mídias digitais e do comportamento do “novo” consumidor, para que o planejamento de ações envolvendo novas tecnologias seja bem sucedido.

As soluções para cada caso são diversas. Assim, o planejamento de ações digitais deve ser direcionado às necessidades de cada empresa, de acordo com a realidade de seus públicos. E, como em qualquer evolução, as mudanças não param!

Atualmente somos nômades modernos, não queremos nos prender a espaços físicos delimitados ou a fios e aparelhos que não possam ser carregados. E, ao contrário dos tuaregues que vagam o deserto em busca de pastagens para o gado, saímos em busca de lugares para trabalhar, estudar e estabelecer conexões. Foi-se o tempo em que dependíamos de um lugar fixo para nos conectarmos com o mundo. Hoje nos conectamos em qualquer horário, de qualquer lugar.

Não há virtualmente nenhum evento no planeta que não possa ser gravado por dispositivos móveis e depois transmitido ao mundo. Os celulares fazem de todos nós repórteres e, porque não, artistas. Vivemos uma era de auto-expressão e criação: gravamos, editamos, partilhamos e transmitimos conteúdo.

Outro assunto em voga é a TV Digital e suas possíveis aplicações, que vão da interatividade à possibilidade de compras através da nossa tão conhecida tele. No entanto, essa é uma realidade que muito se fala, mas pouco se vê. Ainda não existe no Brasil um modelo de negócios, nem programas específicos, que explorem devidamente as possibilidades da TV Digital.

No entanto, dizem por aí que o lugar da TV não é mais na sala. Com a mobilidade em voga, a mobile TV – a televisão para ser assistida na telinha do celular – acaba virando pauta. Estima-se que na copa do mundo de 2010, a audiência pelo celular irá estourar. A mobile TV será o radinho a pilha do século XXI?

Existe ainda a Lei de Moore, que diz que a cada 18 meses o poder de processamento de chips eletrônicos dobra. Seguindo a mesma tendência, dizem por aí que em 30 anos haverá um computador que excederá a capacidade de processamento de toda humanidade. Embora qualquer previsão tecnológica para o futuro seja difícil de fazer, algumas podem de fato ser plausíveis.

Diante de tantas mudanças uma pergunta fica no ar: qual seu grau de consciência em todo esse processo?

 

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pirates_of_the_amazon

O Carlos d’Andréa mandou a dica via Twitter e cá estou eu “retwittando” via blog.

No último dia 1º foi lançado na rede o projeto (acadêmico) holandês Pirates of the Amazon, simplesmente subversivo e genial. A tchurma do MA em Media Design do Piet Zwart Institute (Rotterdam) essencialmente criou um aplicativo para ser instalado no Firefox que faz um cruzamento entre os produtos da Amazon e os arquivos semelhantes disponíveis for free do The Pirate Bay. Assim, um botão “download 4 free” (baixe de graça) era adicionado às páginas da Amazon, restando ao consumidor optar por adicionar o produto ao carrinho de compras oficial, ou atuar como um pirata high-tech, surrupiando a versão B via torrent.

Lógico que a Amazon foi mais do que rápida e no dia seguinte ao lançamento entraram com uma ação pra tirar a brincadeira do ar.

O histórico da ação e outras infos podem ser acompanhados na página do Pirates of the Amazon, corre lá pra ver.

E se quiser ler mais sobre o tema, algumas cositas podem ser vistas aqui: webware, wired, NY Times

Como tudo que cai na rede acaba proliferando, se vc ainda quiser brincar de ser pirata, o aplicativo aparentemente ainda está disponível pra dowload via TorrentFreak. Quer testar?

Agora o lado “filosófico” da coisa

Esse papo todo me fez lembrar um post do caríssimo Gil Giardelli que li dia desses sobre pirataria digital, que na ocasião me fez lembrar de um trecho da palestra do Michael Wesch sobre o YouTube em que ele fala sobre o tema. Vale a conferida!

Essa parte da palestra é uma mistura de um vídeo da Blimvisible (reparem na letra da música da Regina Spector) com uma palestra do Lawrence Lessing (Creative Commons):

Vivemos em um tempo estranho, uma era de proibições, onde em muitas áreas das nossas vidas vivemos contra a lei, pessoas normais vivem contra a lei. E é isso que estamos fazendo com nossas crianças. Elas vivem, sabendo que estão contra a lei. Essa percepção é extraordinariamente corrosiva, extraordinariamente corruptiva. E em uma democracia, nós devemos poder fazer melhor.

Obs. a palestra completa está finalmente legendada (demorei, mas acabei) e pode ser vista na ítegra no dotsub.

E afinal, somos todos piratas digitais?

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Poisé, sobre a Fenalaw, que tanto prometi… Perdoem-me a ausência de comentários. A correria foi muita. Não tenho muito o que falar além de que: foi ótimo e valeu a ida. Principalmente pelos contatos, pela troca de idéia com gente interessante, por conhecer tête-a-tête algumas personnas antes restritas ao mundo virtual e saber ainda mais do que está rolando nesse universo jurídico brasileiro.

A feira em si foi interessante, bom saber das soluções para gestão de escritórios, mas nada além do que já conhecia. Happy hour do MJBR com aproximadamente 20 pessoas, espalhadas aqui e acolá, de POA a Recife, muita conversa boa.

Fora isso, o Marco Antônio Gonçalves deu uma palestrinha ótima no stand de um dos expositores abordando o marketing jurídico arroz-com-feijão X o mkt jurídico estratégico. E falando nele, confere lá no Marketing Legal o que ele tem a dizer sobre as palestras que assistiu.

O fato é: a FENALAW é o 2º maior evento desse tipo no mundo. E simplesmente não tem como não aproveitar a oportunidade. Saldo final positivo! 😉

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Amanhã é dia de Fenalaw e lá estarei eu numa experiência antropológica para compreender um pouco mais do universo jurídico, ainda muito resistente às novas tecnologias. Para quem não conhece, a Fenalaw é a maior feira jurídica que acontece para essas bandas tupiniquins, imperdível, principalmente para gestores e pessoas do marketing envolvidas com escritórios de advocacia. Do meu ponto de vista, representa o mais importante evento nacional para os juristas do futuro. Bora lá dar uma conferida?

De quebra, acontece também amanhã o 2o encontro do Grupo Marketing Jurídico Brasil no mesmo bat local da Fenalaw. Ótima oportunidade para conhecer pessoalmente – e de uma só vez – as mentes pensantes do cenário do Marketing Jurídico nacional.

Postarei as minhas impressões do primeiro dia por aqui e pelo twitter. 😉

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Criei uma página aqui no blog só para o assunto J+, Juristas do Futuro. Assim fica mais organizado e separo um pouco os assuntos. Passe , dê uma olhada, conheça o “projeto”, deixe sua opinião.

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O Marco Antônio Gonçalves publicou essa semana em seu blog o vídeo apresentado esse ano no encontro anual da LMA (Legal Marketing Association). Pelo teor do vídeo, não podia deixar de me manifestar. Ele satiriza o advogado do futuro (tão do futuro, que é intergaláctico) que se tornou submisso e dependente do departamento de marketing (!).

Em primeiro lugar, o vídeo é tosco. Propositalmente tosco. Mas tosco.

Como se pode ver no filminho, eles simplesmente jogaram um cenário e figurino toscamente futuristas e transpuseram situações atuais para um contexto espacial. A graça toda do vídeo, como bem colocou Marco Antônio, fica por conta dos advs cabeça-dura (me perdoem!), que mesmo sendo capachos do departamento de mkt, insistem em ações de retorno nulo para o universo jurídico (como colocar anúncio do escritório num foguete – *aí, , dá-lhe mídia alternativa, rs).

Fiquei pensando como eles poderiam ter aproveitado a deixa do tema FUTURO para realmente explorar o que vem por aí no quesito novas tecnologias de uma forma mais inteligente. (mais…)

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Estou em processo de leitura dos extratos do livro do Susskind sobre “o fim dos advogados?” e logo logo terei várias coisas para comentar. Mas enquanto isso não acontece, sugiro que passem no Forense Contemporâneo e vejam o que o Gustavo D’Andrea escreveu sobre os J+, os juristas do futuro. São 5 posts que tiveram origem nas dicussões do facebook sobre a resposta ao meu post “Direto e web 2.0…” (cf. já tinha comentado por aqui).

De toda forma, antecipando meus comentários, segue o último parágrafo da primeira parte do livro do Susskind, que achei ótimo:

“Politely, it puzzles me profoundly that lawyers who know little about current and future technologies can be so confident about their inapplicability. To be able to claim responsibly that IT will have no or minimal effect of lawyers, as many do, surely requires some considerable depth of insight into what disruptive technologies do and will do in years to come. My purpose in writing my book is precisely to provide that insight.”

Tradução livre:

Sem ofensas, me admira profundamente como que advogados que sabem pouco de tecnologias atuais e futuras podem ser tão confiantes a respeito de suas inaplicabilidades. Para ter a capacidade de alegar que a TI terá um mínimo efeito (ou nenhum) sobre os advogados – como muitos o fazem – sem dúvida alguma requer uma profundidade de insight a respeito do que as novas tecnologias (“corrompidas”) fazem e farão futuramente. Meu propósito ao escrever esse livro é de justamente fornecer esse insight.

O meu comentário é: antes de criticar é sempre bom estar bem inserido no contexto. Portanto reforço o vídeo “Did you know?”, publicado anteriormente.

E, lembre-se, o J+ deve que ser antenado desde já!

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Resolvi escrever esse post com base nas discussões do grupo Marketing Jurídico Brasil a respeito da entrevista com Richard Susskind sobre o fim da advocacia. Gostaria de agradecer aos que participaram das discussões. O assunto despertou especial interesse por convergir tecnologia e marketing jurídico. Algumas idéias discutidas no grupo foram aproveitadas aqui.

Para resumir o contexto, na revista Época de 4 de fevereiro saiu a polêmica entrevista “Não precisamos mais de advogados”, com Richard Susskind – autor do livro “The future of Law” (o futuro do Direito) e que lançará em junho “The end of Lawyers”. De acordo com o autor, a profissão do advogado – na maneira como conhecemos hoje – não existirá em 100 anos. Ou os advogados se adaptam às realidades, ou serão engolidos e expulsos do sistema.

A matéria, cujo assunto já havia sido abordado no Consultor Jurídico em outubro do ano passado, despertou uma “fúria louca” na comunidade jurídica, que discordou total ou parcialmente, e em sua maioria, da conclusão a respeito do futuro da profissão do advogado. De acordo com eles, o advogado é “indispensável à Justiça, o Direito é técnico, social e complexo, porém com tendência das constituições de todos os países no mundo serem mais homogêneas, a sociedade sempre necessitará de serviços de consultoria jurídica, enquanto existirem conflitos haverá necessidade de papel do advogado, entre outros.”. (retirado do artigo “O fim da advocacia em 100 anos: utopia ou destino inevitável?” de André Sussumu Iizuka).

O que grande parte das pessoas não leva em conta, no entanto, é que essa previsão a respeito do “fim do advogado” deve ser vista como a profissão em seus MOLDES ATUAIS.

Como bem colocou SUSSKIND:

“A internet encoraja a comunicação e a colaboração. No futuro teremos comunidades de clientes dividindo os custos de serviços jurídicos similares. Também haverá na rede roteiros gratuitos sobre as leis. Esses roteiros devem ser construídos da mesma maneira como foi a wikipedia. Se refletirmos sobre o desenvolvimento da internet, veremos que os usuários já contribuem em blogs, wikis e redes de relacionamento. A maneira como as pessoas se comunicam já mudou e continua em modificação. Isso também afetará clientes e advogados. A conseqüência será a difusão dos conhecimentos jurídicos. Advogados que não quiserem dividir conhecimento serão postos de lado.” ( SUSSKIND, Richard. entrevista Época, n 507, 4 fevereiro, 2008

Teria muito o que falar sobre web 2.0, advocacia etc. No entanto, prefiro colocar um pouco de fogo nas discussões e gerar reflexão. Vejam o vídeo abaixo, que traz uma boa reflexão a respeito das transformações, velocidade das mudanças e futuro. As partes que me interessam nesse caso encontram-se aos 1:23min e 1:50min.

“The top 10 in-demand jobs in 2010 did not exist in 2004.”

“We are currently preparing students for jobs that don’t yet exist… Using technologies that haven’t yet been invented… in order to solve problems we don’t even know are problems yet.”

Então, depois disso tudo, você acha alguma coisa absurda a previsão sobre o futuro da advocacia para daqui a 100 anos? Como o Rudinei R. Modezejewski bem colocou nas discussões, deve acontecer bem antes!

Aguardo manifestações…

 

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