Ainda sobre livros, ainda sobre o ambiente digital, ainda na Exame de 27 de fevereiro de 2008 (Edição 912, matéria “A tecnologia será invisível”) e com um gancho no livro “We-think” do post anterior…
O recém-lançado livro “The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google” (A grande virada: reconectando o mundo, de Edison ao Google), de Nicholas Carr, promete falar sobre as tendências tecnológicas num futuro próximo. Segundo o artigo publicado na Exame (com base no livro de CARR), num futuro próximo:
“Tudo que acontece dentro de um computador – desde o processamento até o armazenamento de informações – deve migrar para a internet. Os documentos, assim como os programas usados para criar e modificar esses arquivos, estarão guardados em servidores espalhados pela internet”.
Isso quer dizer que a tendência será que tudo se torne virtual, que os grandes servidores de empresas deixem de existir e que desapareça o conceito de se comprar um software para ser usado em uma máquina. O conceito passará a ser de programas disponíveis na internet que podem ser usados mediante o pagamento de uma mensalidade – por exemplo, ou nem isso! O Google mesmo já disponibiliza um pacote básico, e gratuito, de editores de textos etc, via internet, o que já aponta pra essa tendência.
Um paralelo que o autor faz – e que curiosamente segue uma linha que tenho gostado – é entre “as transformações econômicas e sociais desencadeadas pelo surgimento da eletricidade durante o período pós-Revolução Industrial e as mudanças que seguiram a era computacional. (…) Na avaliação de Carr algo vai acontecer com a oferta de serviços de tecnologia pela internet”.
Nas palavras do autor
“(…) O dínamo da informação transformará a nova sociedade do século XXI.”
Fico pensando no quesito mobilidade… Sem depender de um computador específico para a realização de tarefas, se seu trabalho não depender da sua ação presencial, você poderá trabalhar efetivamente de qualquer lugar, sem depender NEM de um notebook específico. Fico pensando também… A gracinha do MacBook Air, sem drive de CD/DVD também aponta, de certa forma, para essa mudança de conceitos.
Quero ver como a Microsoft vai se virar com essa mobilidade toda. Pacote Office? Bye, bye, I’ll never see you again. 🙂
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